Atendimentos odontológicos são realizados pelo programa “Nossa Estrela Sorrindo”

A iniciativa, que tem apoio do Governo de Estrela, está realizando exames de avaliação da saúde bucal de duas faixas etárias dos alunos

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Atendimento está ocorrendo nas próprias escolas, em visitas da Unidade Móvel de Saúde do município, equipada com consultório/ Crédito: AI

Através do programa “Nossa Estrela Sorrindo”, parceiro do programa federal Saúde na Escola (PSE), Estrela realiza atendimento odontológico para estudantes. A iniciativa, que tem apoio do Governo de Estrela, está realizando exames de avaliação da saúde bucal de duas faixas etárias dos alunos, buscando uma identificação precoce de problemas dentários, coleta de dados e orientações para os futuros serviços a serem executados pelos profissionais do município com estes jovens.

A iniciativa, que em Estrela ocorre através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com apoio da pasta da Educação (Smed), irá percorrer neste primeiro momento todas as escolas cadastradas do PSE. São elas as Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis) Arco-Íris; Criança Feliz; Raio de Sol; Estrelinha e São João, além das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) Odilo Afonso Thomé; Pedro Jorge Schmidt; Ruth Markus Huber; como também a Escola Indígena de Ensino Fundamental Manoel Soares e as estaduais Moinhos e 20 de Maio. O público-alvo são crianças nas faixas etárias preconizadas pelo Organização Mundial da Saúde (OMS), que são as de 5 anos, cuja dentição primária (famosos dentes de leite) já deve estar completa, como também as de 12 anos, cuja dentição permanente também deve estar sedimentada.

Diagnóstico x ações

A cirurgiã dentista Márcia Covi Nunes Bünecker explica a dinâmica do processo em execução. “Estamos neste momento realizando um levantamento da saúde bucal dos alunos destas duas respectivas faixas etárias, que englobam e limitam a média daqueles que a princípio já devem estar com a dentição primária completa e assim também aqueles com a dentição definitiva. O que dentro de nosso cronograma projetamos 200 consultas nestas escolas cadastradas no PSE, visto que é necessário a autorização dos pais”, diz. “Uma oportunidade que nem sempre é aproveitada pois todos que poderiam ou necessitam realizar este procedimento, quem sabe na identificação precoce de alguns problemas, pois os pais não assinam a autorização”, frisa.   

O trabalho, realizado também pelos dentistas Cássio Fernando Rutsatz, Amanda Zorzan Leonhardt e equipe auxiliar busca analisar o contexto da saúde bucal dos estudantes. “Realizamos um diagnóstico onde calculamos os índices de dentes cariados, obturados, perdidos, e assim poder planejar melhor as ações que serão feitas no município, e seus focos, para melhor atender a demanda e obter maior sucesso nas ações”, pontua. Aqueles casos que necessitarem de um atendimento são encaminhados posteriormente, com autorização e presença dos pais, para novos procedimentos nas Unidades de Saúde, com agenda prévia de dia e horário da consulta para evitar possíveis esperas.

Oportunidade

Nesta quarta-feira (24) a Unidade Móvel esteve na Emef Odilo Afonso Thomé. Depois de responderem a um questionário, onde descreveram suas rotinas, inclusive de alimentação, os alunos passaram ao atendimento. Braian dos Santos (12) foi um dos alunos examinados. “Está tudo certo Braian. Siga este caminho”, destacou a dentista, lembrando que já realizou consulta do garoto em outro momento. “É o caso de alguém que se mostra preocupado. O que nem sempre ocorre, inclusive por parte dos responsáveis”, reitera ela. O estudante comenta. “Vou sempre ao dentista. Cuido muito da escovação. E também com o que como, pois consulto nutricionista”, relata o jovem.    

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