O prefeito Elmar André Schneider iniciou sua gestão com o apoio, em tese, de cinco vereadores – três do PTB e dois do PSD – e precisou construir apoios para ter maioria no Legislativo. Esta divisão se deu após uma eleição com sete candidatos a prefeito em 2020. No decorrer da caminhada e após o fechamento da janela partidária, o governo possui oito vereadores na base aliada. A Câmara de Vereadores testemunhou seis dos seus 13 membros abandonarem seus partidos e se filiarem em outras siglas por transformações partidárias ou por opção entre 7 de março e 6 de abril.
Com a unificação do PTB e do Patriotas, nasceu o PRD. Três vereadores do extinto PTB – Luis Fernando Kalsing, Douglas Ângelo Daroit e Felipe Schossler – migraram para o PL, MDB e PDT, respectivamente.
Tiane Ruschel Cagliari trocou o PV pelo MDB. Márcio Mallmann saiu do PP e entrou no Podemos, pelo qual é pré-candidato a vice-prefeito. O União Brasil viu seu único representante no Legislativo, o vereador Volnei Leandro Zancanaro, migrar para o PP.
Em março do ano passado, o próprio prefeito Elmar Schneider saiu do PTB e voltou às origens, o MDB. Lembrando que o MDB foi adversário no último pleito, com o candidato comandante César, que agora se encontra no PL, partido da base aliada.
Ainda há muitas especulações sobre quem serão os candidatos a prefeito na eleição deste ano. Pelo menos sete pré-candidatos colocaram-se à disposição de seus partidos, mas isso é assunto para outra reportagem.
