O governo federal quer distribuir entre os trabalhadores, cerca de R$ 15,12 bilhões do resultado positivo auferido pelo FGTS em 2023. A quantia representa 90% do lucro recorrente do Fundo, que atingiu recorde de R$ 16,8 bilhões. Com isso, os cotistas terão um ganho de 3% acima da inflação, que fechou o ano passado em 4,62%.
A proposta do Ministério do Trabalho é destinar os 10% restantes à formação de uma reserva para assegurar aos trabalhadores a remuneração igual à inflação, conforme decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF).
O valor a ser repartido será aprovado pelo Conselho Curador do FGTS em 6 de agosto. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, deve ainda negociar com as centrais sindicais.
A Caixa Econômica Federal, gestora do FGTS, fará o crédito nas contas, de forma proporcional ao saldo existente em 31 de dezembro.