Estudantes do Castelinho apresentam experimentações do projeto #partiuMarte na Univates 

Projeto prepara alunos do 1º ano do Ensino Médio para carreiras na área de STEM

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Crédito: Divulgação

Estudantes do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, o Castelinho, apresentaram experimentações do projeto “#partiuMarte: uma aventura STEM para o Ensino Médio” na 6ª Feira Estadual de Ciências Univates e na 13ª Feira de Ciências Univates: Descobrindo Talentos para a Pesquisa e Tecendo Redes Interdisciplinares, realizadas simultaneamente nos dias 17 e 18 de outubro, no Complexo Esportivo da Universidade do Vale do Taquari – Univates. 

A Univates foi uma das seis Instituições de Ensino Superior (IES) selecionadas pelo Consórcio STHEM Brasil para participar do programa PADF nas Escolas, realizado em parceria com a Fundação Pan-Americana de Desenvolvimento (PADF) e a Boeing. Coordenado pelas docentes Maria Claudete Schorr e Grasiela Kieling Bublitz, o projeto #partiuMarte busca capacitar professores e estudantes em metodologias STEM (SciencesTechnologyEngineering and Mathematics ‒ Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e promover a aplicação desses conhecimentos em sala de aula. Por meio de atividades práticas, os estudantes são preparados para carreiras nas áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática e estimulados a agirem como solucionadores de problemas e agentes de inovação do futuro. 

“Nas oficinas, os alunos realizam atividades que conectam o aprendizado STEM ao mundo real. Nosso objetivo é, além de estimular o interesse dos estudantes em carreiras na área de STEM, apoiar os professores do Ensino Médio no aprimoramento de estratégias para desenvolver determinadas competências e habilidades nos alunos”, comenta Maria Claudete. 

Durante uma das oficinas, os alunos exploraram o universo da computação e da física simulando o lançamento de foguetes com o software Scratch. “A oficina de simulações de foguetes foi realizada em dois momentos distintos, cada um com duração de três horas. No primeiro encontro, os estudantes aprenderam a usar o software e desenvolveram alguns exemplos de animações. Posteriormente, assistiram a um vídeo sobre o projeto #partiuMarte e foram desafiados a criar simulações de foguetes lançados em direção ao planeta vermelho”, recorda Grasiela. 

“Em uma segunda etapa, desenvolvemos o ‘Desafio Caça Objetos em Marte’. Os alunos assistiram a um vídeo sobre a vida em Marte e, com base nele, criaram um jogo utilizando a linguagem de programação Scratch. A missão dos jogadores era encontrar os objetos ocultos no cenário, recebendo pontos sempre que os detectavam”, relata a professora Maria Claudete. 

O público que compareceu às Feiras de Ciências pôde acompanhar as apresentações dos estudantes, que explicaram os princípios por trás das simulações de foguetes e do jogo desenvolvido. Para Maria Claudete, a oportunidade estimula a criatividade e curiosidade. “Eventos como esse estimulam a criatividade e a curiosidade científica é fundamental para a formação dos alunos que estão começando a descobrir seus interesses e desenvolver habilidades técnicas importantes para a vida profissional”, aponta. 

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