Pella Bethânia comemora 132 anos de amor e cuidado ao próximo

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Instituição resgata a alegria de viver dos residentes por meio do atendimento humanizado / Crédito: Divulgação

Na terça-feira (19/11) a Associação Beneficente Pella Bethânia, de Taquari, celebrou 132 anos de dedicação e cuidado especializado ao próximo, sendo a instituição de longa permanência mais antiga do sul do Brasil. Atualmente, acolhe 145 pessoas idosas ou com deficiência em nove casas-lares com 120 colaboradores nas áreas de saúde, assistência social e educação.

Os funcionários da instituição participaram de uma breve celebração durante o intervalo do almoço, com direito a uma sobremesa especial. Os residentes também desfrutaram da sobremesa durante suas refeições e discutiram sobre a data nas oficinas semanais.

O coordenador geral da instituição, Dério Milke, destaca que o legado dos fundadores permanece vivo. “É gratificante saber que fazemos parte dessa história. Não são muitas as instituições que alcançam 132 anos. São 132 anos dedicados ao cuidado das pessoas, com profissionais capacitados, mas mantendo a essência de amor e carinho. Nosso trabalho vai além, pois aqui são criadas relações de cumplicidade, amizade e família, proporcionando aos residentes uma troca mútua de afeto que faz uma diferença única em suas vidas”, enfatiza.

A história

A trajetória da Pella Bethânia começa com o pastor itinerante Michael Haetinger que percebeu a grande quantidade de crianças órfãs de imigrantes alemães, além de viúvas e pessoas com deficiência desassistidas em suas viagens pelo Rio Grande do Sul. Ele adquiriu uma área de terras com dois colegas na antiga Fazenda Barros às margens do Rio Taquari.

Em 19 de novembro de 1892, Haetinger e sua família chegaram ao local e iniciaram a história da Pella Bethânia. Desde então, muitas vidas foram transformadas para melhor. A essência desse trabalho orienta os 130 colaboradores da instituição.

A instituição oferece semanalmente diversas oficinas culturais e de aprendizado, estimulando a autonomia e garantindo mais qualidade de vida e dignidade às pessoas acolhidas. “Novas pessoas entram e se apaixonam por este sonho de cuidar de pessoas e tornar a sociedade mais justa”, salienta Milke.

Confira a entrevista na íntegra:

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