Na enchente de agosto de 2013, quando o Rio Taquari alcançou 23,83 metros, 10,73m acima do nível normal, o número total de famílias atingidas chegou a 116. Foram 86 desalojadas e 30 desabrigadas. Em 2017, a cota máxima ocasionadas pela intensa precipitação pluviométrica deste mês fez o rio chegar a 23,97m, mas foram apenas 52 as famílias atingidas, número 55% menor do que em 2013, sendo 40 desalojadas e apenas 12 desabrigadas.Para o prefeito de Estrela, Rafael Mallmann, este resultado positivo já é reflexo de um trabalho conjunto de diversos setores que estão envolvidos por ocasião destas situações e de medidas tomadas para diminuir este impacto. “Com certeza o loteamento habitacional Nova Morada tem sua parcela significativa e positiva nestes números, mas isto é resultado também do trabalho em conjunto dos mais diversos setores municipais que estão sempre envolvidas preventivamente com estas situações, e que igualmente precisam se mobilizar quando da ocorrências das cheias. Seja com obras que estão sempre sendo realizadas, ou mesmo no atendimento cada vez mais ágil na remoção e no apoio às famílias quando necessário”, completa.
Para o secretário de Obras Públicas, Cristiano Nogueira da Rosa, ações estão constantemente sendo tomadas. “A diminuição do número de famílias atingidas é sim um reflexo do novo loteamento, e que só não é ainda menor porque muitas famílias, seja porque não foram habilitadas ou por opção, não saíram das áreas de risco. Ou ainda quando por ocasião das cheias se negaram a ser removidas de suas casas”, relata.
Para o Coordenador Municipal da Defesa Civil, Sandro Bremm, uma série de medidas preventivas e definitivas ajudam neste contexto. “Trabalhamos prevendo os mais diversos cenários e situações. A prefeitura realiza ações que possibilitam, por exemplo, a remoção definitiva de famílias de áreas de risco, a Secretaria de Obras investe na infraestrutura de pontos que são atingidos, diminuindo os impactos das cheias, e a Defesa Civil, com o apoio de outras pastas, como Saúde, Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação e também voluntários, trabalha no resgate e na assistência destas pessoas, seja de forma preventiva como quando atingidas e também depois, na volta para suas casas”, detalha Bremm.