Estrela sedia Encontro das APAES

As APAES se encontraram para um dia de integração

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Foi realizado nessa terça-feira em Estrela o 13º Encontro das APAES/Crédito da foto: Renata Leal/Divulgação

Nessa terça-feira (22) a Associação de Amigos dos Excepcionais (APAE) de Estrela sediou o 13º Encontro das APAES do 8º Conselho na Soges. O evento ocorre anualmente no mês de agosto dentro da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Cada ano um município fica responsável pela organização. No turno da manhã a coach Roberta Spadini ministrou a palestra “DNA das emoções” e a tarde o escritor e jornalista Fabricio Carpinejar conversou com os apaeanos sobre “Olhar com a boca: A alfabetização amorosa”.

A diretora da APAE de Estrela Roseliane Tolio destaca que foi uma honra sediar o encontro quando a instituição comemora 50 anos de história. “Queríamos que fosse um trabalho legal assim como todas as APAES realizaram. Estamos felizes com o resultado e o mais importante é unir isso ao nosso comprometimento junto da sociedade e para que tabus sejam quebrados nós funcionários temos que estar preparados”, conta a diretora afirmando que esse foi o momento para cuidar do cuidador.

A coach Roberta é terapeuta comportamental e trabalha com desenvolvimento pessoal há nove anos, também atuando com treinamentos de eneagrama voltados para o autoconhecimento. A profissional também faz parte da diretoria da APAE de Estrela. “Foi bom demais encontrar e conhecer pessoas que fazem um pouco desse trabalho. Sabemos que eles fazem com amor, carinho e dedicação e foi muito bacana conhece-los”.

Conforme Roberta, esses profissionais estão o tempo todo envolvidos em cuidar dos outros e normalmente esquecem de cuidar de si. “Só conseguimos cuidar bem de todos se estivermos bem. Queremos que saibam a importância de olharem para si e cuidarem mais de suas emoções, passando ainda mais amor e carinho no trabalho que realizam, que é lindo”.

O escritor e jornalista Fabricio Carpinejar comandou a palestra do turno da tarde. O profissional acredita que esse trabalho com pessoas com deficiência melhora e ensina a ter a vida em outra frequência e rotação. “Os profissionais aprendem a ter calma, paciência, a confiar em si e a não sofrerem com dificuldades cotidianas. Pelo contrário, apenas fortalecem o desejo de realizar os sonhos”, salienta Carpinejar que os profissionais que atuam na APAE têm o dom de converter estranhos em família. “Nós costumamos fazer diferente e converter nossa família em estranhos”, diz.

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