Ação realizada no sábado (21.10) pela Sala Verde Manoel Ribeiro Pontes Filho, da Secretaria do Meio Ambiente e Saneamento Básico de Estrela, recolheu mais de 200 lâmpadas usadas. Um posto de coleta foi montado em frente à secretaria, onde a população pôde entregar o material. A iniciativa fez parte da terceira etapa do Projeto de Logística Reversa, prevista na Lei Nacional de Resíduos Sólidos. Desta forma, as lâmpadas e pilhas, quando não forem mais utilizadas, devem ser devolvidas pelos consumidores nos locais onde foram adquiridas. A primeira etapa do projeto ocorreu em 2016, com audiência pública para os estabelecimentos. Na segunda, em junho deste ano, foram firmados os termos de compromisso.
As lâmpadas recolhidas foram entregues à empresa Recilux, parceira da ação. A coordenadora da Sala Verde, bióloga Regiane Mallmann, destaca a importância da destinação correta destes produtos, a fim de evitar danos ao meio ambiente e à saúde da população, os quais devem ser entregues nos locais onde foram adquiridos e não descartados junto com o lixo doméstico. As lâmpadas padrão de mercúrio, por exemplo, contém 10mg de vapor de mercúrio. Uma lâmpada quebrada ao livre emite mercúrio para a atmosfera, que pode acarretar problemas de saúde as pessoas e animais. Já as fluorescentes contêm, entre outros, alumínio, antimônio, bário, cádmio, manganês, entre outros.
De acordo com a lei que estabeleceu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, a logística reversa é um “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”. O objetivo é minimizar o volume de resíduos e rejeitos gerados, bem como os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental.