Sistema de automação busca eficiência energética de até 26% na Univates

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Sistema de iluminação do prédio 16 foi automatizado/Crédito da foto: Artur Dullius/Divulgação

É tão comum ligarmos a luz quando chegamos em um ambiente que muitas vezes esta ação se torna imperceptível. Um simples click na tecla, que acaba sendo ignorado no momento em que saímos, pode sair mais caro do que imaginamos. Mas acredite, ligar ou desligar uma lâmpada se tornou um ato facultativo no Prédio 16 da Univates. Isso porque a Universidade automatizou o sistema de iluminação.

Com a mudança ele passa a ser acionado a partir de um sensor de presença e desligado após cinco minutos sem movimentação. Além disso, apenas a intensidade de luz artificial necessária será usada nas salas de aula. “Quando abrimos as cortinas, durante o dia, ele identifica a quantidade de luz que está entrando na sala e corrige apenas com a iluminação necessária”, explica Robledo Müller, gerente de Engenharia e Manutenção da Univates.

A tecnologia se aplica à iluminação das salas de aula e dos banheiros. Com isso as teclas passam a assumir uma outra função, possibilitando a interação do usuário, quando necessária. O controle da iluminação também passa a ser feito por meio de um painel eletrônico, que é destinado ao uso de guardas e vigilantes, possibilitando analisar o uso adequado da iluminação no Prédio.

A mudança contemplou ainda a troca do sistema de iluminação de lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de led. “Se a lâmpada fluorescente entrar nesse sistema de ligar e desligar ela perde vida útil. A meta é que se viabilize uma economia de até 26% do consumo de energia e da manutenção da iluminação deste prédio”, diz Müller.

Desenvolvido pela SmartLive, empresa vinculada ao Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari – Tecnovates, o projeto integra uma série de investimentos da Instituição que levam em conta a eficiência energética e a sustentabilidade. A ideia, segundo Müller, é que o sistema também seja viabilizado nos demais prédios da Instituição com o passar dos anos. “Escolhemos, inicialmente, o Prédio 16 pois é o que mais tem sala de aula. Se eu optasse por um prédio que tivesse uma utilização muito diversificada, os dados não seriam específicos, então não seria o ideal para essa avaliação”, afirma.

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