Duas escolas estaduais de Teutônia têm aulas paralisadas nesta quinta-feira

Tancredo não tem aulas, e Gomes está parcialmente paralisada. Augustin segue com aulas normalmente

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Crédito da foto: Alice Sofia Wiebusch

Algumas escolas estaduais decidiram paralisar nesta quinta-feira (02/05). As reivindicações são de que o Governo não está pagando os professores de forma correta, pois além de parcelar os salários, está atrasando o pagamento. O CPERS Sindicato pediu para que todas as escolas do Rio Grande do Sul aderissem a paralisação. Em seu site, o CEPERS destaca que a paralisação é de extrema importância. “A mobilização é de extrema importância para fortalecer o poder de negociação da categoria e fazer nossa pauta avançar junto ao Governo”.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental Tancredo de Almeida Neves, do Bairro Languiru, não está funcionando nesta quinta-feira (02/05), mas retornará nas suas atividades normais amanhã (03/05). Já a Escola Estadual de Ensino Médio Reynaldo Affonso Augustin não aderiu a paralisação e continua com as suas atividades normais. Na Escola Estadual de Ensino Médio Gomes Freire de Andrade as atividades estão parcialmente paralisadas, algumas turma têm aulas, outras não. São 10 turmas sem aulas. Porém, amanhã as aulas voltam ao normal, de acordo com informações da escola.

Diretores das escolas estaduais analisam situação

Ariberto Magedanz, diretor da Escola Estadual de Ensino Fundamental Tancredo Neves, fala que a maioria dos professores e funcionários decidiram aderir a paralisação, a nível estadual. E que por este motivo as aulas foram suspensas nesta quinta-feira (02/05). Os alunos, professores e funcionários já tinham sido avisados na terça-feira (30/04). As aulas e atividades voltam ao normal nesta sexta-feira (03/05). Magedanz afirma que trata-se de professores e servidores públicos, e que pelo salário atrasado e parcelado, foi decidido a paralisação.

A diretora do Escola Estadual Reynaldo Affonso Augustin, Mariane Scherer, explica que a escola não aderiu a paralisação e que não pretende paralisar. Porém, avalia que o parcelamento de salários e o atraso do pagamento é um descaso com professores e funcionários, e que isso é triste, pois professores e funcionários têm contas para pagar.

Diretor do CEPERS fala sobre situação

Gerson Johann, diretor do 8º núcleo do CEPERS, que atende as escolas do Vale do Taquari, afirmou que no dia 12 de abril foi definido pela CPERS que quando o Governo não pagasse em dia os salários dos professores, seria feito protestos e paralisações nas escolas. Johann explica que o CPERS e o Governo fazem negociações salariais, e que o CEPERS deseja que o Governo realize concursos. “Além de reivindicações salariais, desejamos que governo realize concurso e contrate professores e funcionários para suprir falta de profissionais nas escolas”, ressalta Johann.

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