Municípios destinarão R$ 200 mil para obras do Centro de Comando e Controle Regional

Valor foi aprovado em assembleia geral da Amvat realizada nesta manhã, na Univates

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Cerca de 60 pessoas, entre prefeitos e autoridades regionais, participaram da assembleia / Crédito da foto: Plural Comunicação Integrada

As obras do Centro Integrado de Comando e Controle Regional, que está em construção na cidade de Lajeado, receberão um reforço de R$ 200 mil. O valor foi aprovado nesta manhã (16/06), em assembleia geral da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), que ocorreu na Univates, e foi conduzida pelo presidente da associação e prefeito de
Imigrante, Celso Kaplan.

Pela proposta aprovada pelos prefeitos, a participação de cada município será de acordo com sua população, seguindo estimativa do IBGE 2019. Cada cidade contribuirá com R$ 0,50 por habitante. Assim, Lajeado, a maior cidade do Vale do Taquari e que tinha, conforme estimativa de 2019, 84.014 habitantes, colaborará com R$ 42.007,00. Já Coqueiro Baixo, o menor índice populacional nesse mesmo ano, com 1.501 moradores, participará com R$ 750,50.

O valor total de contribuição dos municípios somará R$ R$ 181.840,00. A Amvat destinará o restante para completar os R$ 200 mil, custo necessário para a conclusão da obra física da sala de videomonitoramento do Centro. No mês de maio, o Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Vale do Taquari (CRPO-VT) havia enviado correspondência à associação solicitando auxílio para que a construção não fosse
paralisada.

Conforme o comandante interino do CRPO-VT, Ten. Cel. Luís Marcelo Gonçalves Maya, a sala de videomonitoramento do Centro contará com 21 telas para atender a região, que tem uma população de mais de 300 mil habitantes. “Todo o Vale do Taquari estará sendo monitorado. Também deveremos receber as imagens de mais de 130 câmeras da CCR, de rodovias da nossa região”, destacou Maya, reforçando que será possível fazer um acompanhamento de ocorrências e cercamento do Vale com essas informações.

Pandemia
Além da destinação de recursos para o Centro Integrado de Comando e Controle Regional, os prefeitos e autoridades convidadas também discutiram a questão da pandemia do Coronavírus durante a assembleia. 

O reitor da Univates, Ney Lazzari, salientou que faz três meses que a Univates cancelou as aulas presenciais. “Estamos há 90 dias atendendo nossos alunos de forma on-line. Agimos muito rápido aqui na Univates e na nossa região também. O vírus chegou, mas como a região se prepara para isso? É aí que se mede a importância das instituições e das pessoas. Ainda não terminamos essa batalha, mas estamos nos saído muito bem”, analisou.

O presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e prefeito de Taquari, Emanuel Hassen de Jesus, também salientou o esforço feito pelo Vale do Taquari para vencer a pandemia. “O Vale tem sido um exemplo de trabalho coletivo. Peço ainda muito diálogo e paciência para que não se corra o risco de voltar à bandeira vermelha”, enfatizou.

Durante a reunião, ainda se manifestaram sobre a pandemia o diretor executivo do Hospital Bruno Born, Cristiano Dickel. Ele observou que as medidas de prevenção têm dado resultados positivos, já que a média de ocupação de leitos Covid-19 é baixa na instituição. “No entanto, no fim de semana sofremos pressão das regiões com bandeira vermelha que quiseram fazer transferência de pacientes para Lajeado”, destacou.

Ao final da assembleia, o secretário de Educação de Estrela, Marcelo Mallmann, que é presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) detalhou aos prefeitos o que vem sendo discutido em relação à volta às aulas. “Oficialmente, o Estado trabalha com a data de 15 de julho. Mas a tendência é que não volte. O nosso entendimento
também é de que um retorno neste momento não é possível, não é seguro”, afirmou Mallmann, reforçando que as exigências para uma volta às aulas terão um custo alto aos municípios.

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