No Dia do Radialista (21/09), a Rádio Popular FM recebeu um presente especial. Foi publicado no Diário Oficial da União, o edital que eleva a Rádio Popular FM para rádio de categoria Especial 3 (E3). A emissora iniciou, em 1989, como categoria B, depois foi elevada para categoria A3, e posteriormente A1. Agora, mais uma vez, teve a categoria elevada, passando a integrar a classe Especial.
A notícia foi comemorada pela equipe e direção da emissora. “Isso vai nos atribuir mais responsabilidade, mais qualificação. Vamos para um alcance maior, teremos que fazer ainda alguns investimentos e melhorias técnicas no sistema irradiante da emissora, principalmente. E existe, principalmente, uma postura à altura deste grupo selecionado de rádios que estão enquadradas na classe E3”, avalia o diretor-presidente do Grupo Popular de Comunicação, Sílvio Brune.
Neste sentido, ele destaca o investimento em qualificação das equipes em todo material que vai para o ar. Brune destaca que o feito não é uma conquista apenas da direção da empresa, mas mérito de todos. Ele credita a classificação e agradece também ao responsável técnico, o engenheiro Carlos Augusto Damin, que conduziu toda a tratativa e documentações para obter a classificação junto à Anatel. “Méritos de toda a equipe que sempre teve a condução, a liderança, para que tivéssemos um trabalho sério, responsável, criativo, comprometido e isso resultou nesta conquista”, pontua Brune.
Carlos Augusto Damin destaca que o Rio Grande do Sul tem cerca de 550 canais de emissoras FM, destes, somente 14 são da classe E3, sendo que apenas quatro se encontram no interior, sendo uma delas a Popular FM. O engenheiro explica que a emissora vem pleiteando desde o início do ano a mudança de categoria. “Essa promoção de classe implica em um aumento maior da potência irradiada e, consequentemente, chegando melhor na casa dos ouvintes, e chegando também um pouco mais longe”, esclarece. Segundo Damin, agora vai se trabalhar o sistema irradiante, ou seja, as antenas, para enquadrar a rádio da melhor forma a esta nova classificação.
O engenheiro conta que o processo para enquadramento foi uma negociação lenta e cautelosa, feita com a Anatel que levou o assunto ao Ministério das Comunicações, que concordou. “Houve cometários tentando diminuir o impacto desta mudança, mas felizmente conseguimos, com todo nosso trabalho, conseguir que a emissora seja uma classe E3 plena”, pontua.
Como são classificadas as rádios FM
As emissoras de FM são classificadas em função de seus requisitos máximos (quadro 7.6), cujo regulamento técnico foi aprovado pela Resolução nº 67, de 12 de novembro de 1998, da Anatel (item 3.3.1). As classificações são: C, B2, B1, A4, A3, A2, A1, E3, E2 e E1.
Fonte: Associação Brasileira de Rádio e TV (Abert)