Foco é concretizar os direitos previdenciários

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Equipe do escritório de advocacia previdenciária / Crédito da foto: Luciana Brune

Muitas pessoas sonham com sua aposentadoria, mas nem sempre a expectativa se confirma de maneira natural. Nem todos conhecem os caminhos para atingir de forma efetiva este direito.

Apaixonada pelo direito previdenciário, Marilu Schwarz, advogada formada desde 2008 pela Univates, atua neste ramo do direito há cerca de 12 anos. Confirma esta realidade na prática diária da profissão. Muitas pessoas não conseguiriam se aposentar sem a assessoria de profissionais com experiência nesta área. A profissional relata a imensa felicidade que sente em poder dar a notícia da concessão de um benefício a seus clientes.

Marilu buscou cursos e especializações na área e passou a dedicar-se quase que exclusivamente neste ramo nos últimos 10 anos. Mantinha seu escritório em Teutônia neste período, mas ao final de 2020 mudou-se para novo espaço, na Rua Carlos Arnt, nº 1.106, Bairro Canabarro, Teutônia.

Como o escritório é especializado no ramo previdenciário e dedica-se unicamente a processos administrativos e judiciais que visam a concessão de benefícios de INSS, a estrutura funcional teve que ser adaptada para trazer maior funcionalidade e eficiência.

A advogada hoje conta com mais duas pessoas na equipe. Kételyn, que atua na recepção e na parte relativa à documentação rural, como separação de documentos, digitalização e preenchimento de formulários. Daniela, responsável pela parte relativa à documentação da atividade urbana, comuns e especiais, realizando protocolos administrativos e judiciais, com supervisão de Marilu Schwarz.

Entre as demandas mais recorrentes, pessoas que buscam atividade rural anexada na aposentadoria. A novidade tem sido o reconhecimento de atividades inclusive bem antes dos 12 anos de idade. “No entendimento legal, cabe a comprovação de que exerceu a atividade e, pela característica desta época, não poderia ser a idade delimitadora disso, pois muitos jovens ajudavam intensa e diariamente na propriedade rural”, explica.

Outra busca constante é pela atividade especial na aposentadoria. “Ainda está valendo, ao contrário do que muitos dizem. Vale a pena sim lutar por ela, seja para se aposentar com 25 anos de carteira em local insalúbre, recebendo salário cheio, independentemente da idade, pelos moldes da lei anterior, ou ainda, convertendo o tempo comum em especial pelos fatores legais. Afinal, a cada 5 anos em local insalúbre, a mulher ganha 1 ano de acréscimo e o homem ganha cerca de 2 anos”, explica.

A advogada reforça que a prestação de serviços advocatícios não pode se preocupar em captar clientes, mas sim em ajudar pessoas a encontrarem não só a Justiça, mas a efetivação de seus direitos, pois o procurador é, na verdade, um mero instrumento. Marilu costuma explicar aos clientes que “vai ajudá-los, pois estudou para isso; quem merece a recompensa da aposentar é o cliente, pois ele trabalhou para isso!”

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