A tarde quente de sexta-feira (22/09) foi de desafio e raciocínio lógico na Univates. A 20ª Olimpíada Matemática da Univates (OMU) envolveu 2.228 estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Além disso, cerca de 120 acadêmicos de graduação atuaram voluntariamente como fiscais de sala. A divulgação dos resultados ocorre no dia 14 de novembro.
Para a coordenadora da OMU, professora Adriana Magedanz, a competição oportuniza a vinda de alunos de escolas do Vale do Taquari à Universidade, além de apresentar questões diferentes das que normalmente são desenvolvidas em sala de aula e possibilitar a resolução das perguntas em dupla e com calculadora. “Esse é um momento importante para os alunos, em que são exercidos a parceria, a cooperação e o espírito de equipe”, afirma Adriana.
De 25 municípios, 76 escolas participaram do evento. Entre elas, a Escola Estadual de Ensino Médio Santa Clara, da qual Iara Rambo é diretora. “Sessenta estudantes vieram hoje. Todos estavam muito motivados e empolgados”, conta.
Quem também acompanhou os jovens foi a professora de matemática Regina Klein, da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Barra da Forqueta, de Arroio do Meio. “Os alunos do 5º ano estavam nervosos e ansiosos, mas eles gostam bastante da Olimpíada Matemática, ficam na expectativa”, conta. A professora, que acompanhou 27 estudantes, afirma que durante todo o ano desafios como os da prova são aplicados, destacando a importância desse momento pela convivência com outras escolas e também pelo desenvolvimento das atividades em duplas. “São importantes as atividades em dupla para que eles possam discutir e aceitar as ideias do outro”, diz.
Os alunos Gabriela Echer e Gabriel Graff foram uma das primeiras duplas a terminar a prova. De Teutônia, da Emef Dom Pedro I, a dupla realiza a prova pela primeira vez. “Estava fácil, conseguimos fazer todas as questões. Não tínhamos conseguido fazer duas questões, mas depois vimos que elas eram óbvias”, explicam os estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental. Conforme ambos, a professora aplicou provas de Olimpíadas anteriores para que eles pudessem treinar.
No 2º ano do Ensino Médio, Kellin Luiza Krämer e Bruna Caroline Hendges lembram de ter realizado a prova desde pequenas e em duas oportunidades fizeram dupla. “A prova foi razoavelmente fácil. É uma motivação vir para cá”, afirma Kellin.