Protagonismo de estudantes em sala de aula é tema de estudo

Diplomada de Educação Física realizou trabalho acadêmico sobre o assunto

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Monique é diplomada do curso de Educação Física - Licenciatura

Procurando saber como professores e estudantes podem juntos construir conhecimentos nas aulas de Educação Física, a agora diplomada no curso de Educação Física – Licenciatura da Univates Monique Bianchetti realizou pesquisa-ação com uma turma de 9º ano de uma escola pública do Vale do Taquari/RS em setembro e outubro de 2017. Com o estudo, ela verificou que o diálogo é ponto-chave para potencializar o protagonismo dos estudantes em sala de aula.

Seu trabalho de conclusão do curso foi motivado pelas experiências da educadora física durante o Estágio Supervisionado II – Anos Finais do Ensino Fundamental. “Fui levada a rever minhas concepções sobre o que é a escola e as aulas de Educação Física. Percebi que os estudantes realmente participam das aulas, que permitem ao professor identificar discussões temáticas sobre as diversas práticas corporais que compõem a cultura corporal e, consequentemente, contribuir para a formação dos estudantes. Dessa forma, as aulas podem ser planejadas pelos professores para que as questões apontadas pelos alunos sejam contempladas e o conhecimento seja construído coletivamente”, explica Monique.

Isso reflete, por exemplo, na escolha dos esportes e práticas abordados nas aulas. “No mundo amplo em que a educação física está inserida, cabe ao professor escolher as práticas que serão trabalhadas em aula e o diálogo é ponto-chave para potencializar o protagonismo discente. Na minha pesquisa, os estudantes optaram pela prática do Parkour – um método de atividade corporal em que os participantes ultrapassam obstáculos”, conta, destacando que a Educação Física vai além do quarteto vôlei, basquete, futebol e handebol.

Sobre a resposta dos estudantes às práticas aplicadas e ao incentivo ao diálogo, Monique conta que houve muita discussão, integração e desafios. “Eu me realizo dando aula e a reação dos alunos é um ponto forte para estar motivada a continuar. Apesar da dificuldade na educação, há algo bacana por trás da prática docente”, afirma.

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