Foi aberta nesta terça-feira (1º/07) a Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM), este ano com o tema “Amamentação: a base da vida”. Comemorada desde 1992, quando foi lançada pela Aliança Mundial para Ação em Amamentação, tem o objetivo de ampliar a visibilidade mundial do assunto. Em Estrela, a Secretaria Municipal de Saúde organizou uma série de atividades para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e outros setores, como o Centro de Atendimento Materno-infantil (Cami), que é mais focado no atendimento a este público.
De acordo com a enfermeira Leandra Baldissarelli, não se trata programação unificada, mas sim conforme as demandas das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), em um programa elaborada pelas nutricionistas da pasta, Alessandra Isabel Fallavena, Jaqueline Andrea Mallmann e Maína Hemann Strack. Encontros entre estas profissionais, enfermeiras e as mães, sejam elas gestantes, puérperas ou de crianças menores de dois anos, serão oportunizados em todos os setores. Também ocorrerão reuniões técnicas entre as profissionais e equipes das UBSs, para o repasse de informações e dicas da ordenha e métodos para favorecer o prolongamento da amamentação.
No Cami, onde o atendimento a gestantes e recém-nascidos é mais constante, a Semana ganhou um ar mais simbólico, já que o assunto é tratado rotineiramente nas salas e corredores. A sala de espera foi decorada com o objetivo de destacar a semana. Vídeos específicos que tratam do tema passarão na TV local durante toda semana, com dicas, entrevistas e reportagens. Cartazes, entre eles um que traz as principais dúvidas e também as respostas, buscarão estimular a curiosidades das mulheres e de acompanhantes sobre o tema.
Já no pré-atendimento as mães recebem orientações por parte de profissionais. Uma delas foi Rosani Balschi (38 anos). Ainda na sala de espera, amamentou o sorridente Arthur Portz duas vezes. Arthur nasceu prematuro, com apenas 34 semanas e pesando 1,4 quilos. Hoje, recebendo leite materno exclusivamente, já ganhou mais de quatro quilos. “Ele adora. Fez já muita diferença. Só dou leite materno pra ele. Espero seguir assim até os seis meses, mas se conseguir depois, mesmo com o ingresso de outros alimentos, quero continuar amamentando”, diz a moradora da Linha Geraldo, interior do município. Ao lado de Arthur e sua mãe está o casal Tarla Rodrigues e Jonatas Musskopf, que brincam com o filho Joaquim Rodrigues Musskopf, de seis meses. Moradores do Loteamento Nova Morada, eles sabem bem a importância do leite materno. “Amamentei muito meus outros dois filhos. O primeiro até os três anos, e só parei porque veio a minha filha, que agora também tive que parar pela chegada do Joaquim. É muito importante pra saúde deles”, ressalta ela. “Também para a saúde dos nossos bolsos, pois se poupa muito em leite em pó e remédios”, brinca o pai do garoto.
