Governo de Estrela orienta catadores quanto à coleta de recicláveis

Materiais espalhados nas lixeiras têm dificultado o trabalho da empresa que faz o recolhimento de lixo na cidade

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Secretário Alves falou da proposta de criar uma associação de catadores/Crédito da foto: Jaqueline Backes/Divulgação

Na tarde de quinta-feira (09.08), na Câmara de Vereadores, uma reunião entre catadores de material reciclável e as secretarias do Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação (Sedesth) e a do Meio Ambiente tratou das reclamações que chegam a estas pastas sobre a abertura das sacolas depositadas nas lixeiras para retirada de materiais recicláveis. Muitas vezes o material fica espalhado, o que está dificultando o trabalho da empresa responsável pela coleta.
“Queremos pedir a colaboração de vocês para que nos auxiliem nessa organização, para conseguirmos deixar nossa cidade mais limpa e bonita”, pediu o titular da Sedesth, José Alves, aos trabalhadores presentes.  Segundo ele, a equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) está à disposição receber informações e para prestar orientações no sentido de melhorar a situação existente.
Outro assunto tratado no encontro foi a construção de um pavilhão e criação de uma associação dos catadores de materiais recicláveis no município.  Conforme Alves, a secretaria está buscando orientações com técnicos do Colégio Marista de Porto Alegre, que presta serviços para prefeituras, os quais estão auxiliando na formatação do projeto. A Sedesth também está analisando algumas áreas e a possibilidade de construir o pavilhão. A meta é organizar a categoria até 2019 para que os trabalhadores ganhem mais qualidade de vida e maior valor agregado ao produto. “Nosso objetivo é dar condições para cada um ter seu espaço de trabalho fora de casa, com mais dignidade, e fazer com que possam contribuir para a Previdência, garantindo sua aposentadoria”, acrescentou.
Alexandre dos Santos participou da reunião e saiu empolgado com a ideia de formar uma associação. Há dois anos ele atua como catador, trabalhando mais de oito horas por dia para tirar o sustento da família. “Achei cem por cento a gente ter um lugar para trabalhar e começar pagar INSS. Hoje eu trabalho com um cavalo e recolho material em todos os bairros da cidade. Só não no Centro, porque é difícil transitar com tanto carro”, conta.

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