Apresentação de cases de empresas teutonienses pauta Café da Manhã Empresarial

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Evento foi organizado numa parceria entre a CIC Teutônia e o Sebrae/Crédito da foto: Leandro Augusto Hamester/Divulgação

No dia 14 de setembro a CIC Teutônia, com o apoio do Sebrae/RS, promoveu Café da Manhã Empresarial. Na ocasião foram enaltecidas práticas de gestão, valorizando o perfil empresarial e apresentando dois cases de empresas de Teutônia. O encontro foi mediado pelo gestor de atendimento do Sebrae, Clóvis Glesse, e pelo técnico de atendimento do Sebrae, Ademir José Ewald, que apresentaram ferramentas e serviços oferecidos pela entidade no auxílio às empresas e aos empreendedores. “Vivemos um processo de mudança de mercado e evolução tecnológico. Não há negócio imune ao risco das grandes transformações, daí a importância de indicadores que orientem os gestores pelo caminho mais seguro, numa visão de futuro próximo, o que impacta no dia a dia das empresas”, frisou Glesse.

Perfil empresarial

No trabalho de levantamento do perfil empresarial, os profissionais técnicos do Sebrae visitam as empresas para conhecer o negócio e aplicar diagnóstico de gestão focado em cinco áreas: finanças, planejamento, mercado, processos e pessoas. O objetivo é conhecer e compreender a realidade e o momento da empresa, bem como identificar oportunidades de melhoria, trazendo recomendações de ações para melhorar os resultados do negócio.

No trabalho desenvolvido em Teutônia entre 2017-2018, foram atendidas 103 empresas. Segundo esse diagnóstico, as três áreas de gestão mais carentes de melhorias estão no mercado, no planejamento e nas finanças. “Temos o privilégio de conhecer histórias de pessoas e empresas, e encontramos cases de sucesso que nos inspiram. Procuramos entender como o empresário enxerga a sua própria empresa e os encontros nos permitem vislumbrar oportunidades. Considerando empresas do ramo do comércio, da indústria, do serviço e do agronegócio, indicamos 172 soluções às empresas visitadas. O Sebrae quer contribuir para o desenvolvimento do empreendedor”, explicou Ewald.

Colhendo resultados

Para falar de seus processos de gestão, foram convidadas as empresárias teutonienses Lovani Zart, do Super Zart, e Ivanete Diehl Kirch, da Serigrafia El Shaddai.

“Com o apoio do Sebrae, passamos por uma mudança de paradigmas, de vida e de negócios. Muita coisa mudou dentro da nossa empresa”, frisou Lovani, apresentando breve histórico do supermercado que iniciou como um pequeno açougue em 1987 e que assumiu esta nova concepção de negócio em 1996. “Promovemos e incentivamos a troca constante de informações para melhorar e evoluir. Usamos muitas ferramentas na empresa familiar, que zela pelo bom atendimento, qualidade dos produtos e bom ambiente de trabalho”, acrescentou, destacando a filosofia da empresa e a abertura de filiais.

A sessão de açougue recebeu menção especial. “Primamos pelo atendimento personalizado ao cliente, conhecendo suas necessidades e anseios de compra”, concluiu, mencionando as rotinas de trabalho, a atenção ao quadro de funcionários e o valor das parcerias. “Tivemos uma grande evolução, o que exige dedicação.”

Ivanete também destacou as mudanças pelas quais passou a serigrafia, cuja origem da empresa está atrelada às demandas das indústrias calçadistas instaladas em Teutônia em 1993. “Os tempos mudaram, o mercado e a economia mudam constantemente”, citou, lembrando o início do atendimento por parte do Sebrae e a triste perda do marido, companheiro de negócios, em acidente de trânsito em 2015. “Foi um período de extrema dificuldade. Foi preciso muita garra para seguir em frente, conhecer todos os processos da empresa, produtos, materiais e pessoas para poder dar andamento ao que eu realmente teria condições de assumir sozinha”, recordou.

Nesse contexto, o trabalho do Sebrae auxiliou Ivanete no recomeço. “Sempre há muito a evoluir. Precisava estar aberta a receber esse apoio e abrir a mente, disposta a receber o trabalho de consultoria que poderia me apontar novos caminhos. O resultado não se colhe de hoje para amanhã, mudamos e corremos atrás do tempo perdido, ouvindo e colocando em prática as mudanças. Não me via como empreendedora, não imaginava estar aqui contando o meu exemplo. Isso eu só vi quando uma pessoa de fora veio olhar a minha empresa, uma personalidade adormecida dentro de mim está despertando”, finalizou.

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