Educação inclusiva pauta formação continuada para professores em Teutônia

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Formação continuada reuniu professores das redes municipal e comunitária/Crédito da foto: Édson Luís Schaeffer/divulgação

Na noite de sexta-feira (28/09), professores do Sistema Municipal de Ensino, que reúne profissionais das redes pública e comunitária de Teutônia, tiveram mais um momento de formação continuada. Na oportunidade, foram abordadas propostas pedagógicas para a inclusão de pessoas com necessidades especiais em sala de aula. O encontro ocorreu no ginásio da Escola Municipal de Ensino Fundamental Leopoldo Klepker, no Bairro Alesgut.

Com o tema Educação Especial Inclusiva e o Acesso ao Currículo Escolar, Alberto Maurício Barbosa Moura fez uma reflexão sobre a prática inclusiva no contexto atual. “Incluir não é só dar um folha ao portador de necessidade especial para pintar”, lembrou o palestrante no início de sua fala. Moura é biólogo (IPA-RS) e possui especialização em Educação Inclusiva: ênfase em Deficiência Mental (PUC-RS), em Neuropsicopedagogia Clínica e Institucional (IMES-MG) e Neuropsicopedagogia Clínica (Censupeg-SC).

Segundo o palestrante, a temática vai ao encontro do que tem sido trabalhado em sala de aula. “Precisamos realmente promover a educação especial inclusiva dentro das salas de aula. Para isso, precisamos entender a legislação, estratégias pedagógicas de inclusão”, frisou. “O aluno especial precisa de paciência, carinho e atenção”, acrescentou Moura, que seguiu sua palestra com uma breve dinâmica.

Moura lembrou que 2018 marca os 10 anos das políticas públicas voltadas à Educação Especial. “Esses 10 anos são muito importantes e, cada vez mais, percebemos que a educação especial está, de fato, acontecendo no país. Mas, são apenas 10 anos. A gente tem ainda uma longa caminhada pela frente”, colocou.

Apesar dos avanços na educação inclusiva, Moura observou que ainda há dificuldades para que a inclusão ocorra. “As dificuldades maiores são dos professores em sala de aula, pelo fato de ter uma demanda muito grande de conteúdos e o aluno com necessidades especiais tem que dar conta, também, de todos esses conteúdos. No entanto, é possível fazer esse processo de inclusão de forma mais tranquila e prática”, analisou.

O palestrante explicou, ainda, que é possível criar estratégias pedagógicas em cima dos conteúdos. “Posso trabalhar o sistema digestório com jogos pedagógicos ou alguma dinâmica. O conteúdo precisa sair do quadro e ir para atividades lúdicas e práticas. Além de incluir o aluno com necessidade especial, a atividade lúdica facilitará a compreensão do conteúdo pelos demais alunos daquela turma”, completa.

O secretário de Educação, Paulo Brust, lembrou que o tema Educação Inclusiva vem rodeado de desafios. “Nem sempre sabemos todas as respostas, principalmente quando se trata de inclusão. Por isso, é oportuno trazer este assunto ainda este ano, quando se completam 10 de políticas públicas voltadas à educação inclusiva”, frisou.

A Educação Inclusiva é um dos temas que também será abordado no fórum do Plano Municipal de Educação. O encontro ocorre no dia 18 de outubro, no ginásio da Escola Municipal de Ensino Fundamental Leopoldo Klepker, no Bairro Alesgut.

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