Estrela intensifica fiscalização de produtos escolares

Controle nos estoques, da quantidade à validade de produtos, alimentares e outros, é constantemente realizado

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Fiscalização é realizada rotineiramente no Almoxarifado Central e o controle dos estoques das escolas é diário/ Crédito da foto: Rodrigo Angeli/ Divulgação

O número total de sacos de lixo, e se este condiz com as unidades por pacote. O peso descrito na embalagem de massa, e a validade da mesma. A metragem do rolo de papel higiênico. Este são apenas alguns dos muitos itens verificados nas toneladas de produtos distribuídos às escolas municipais, e que recebem constante fiscalização por parte do Almoxarifado Central.

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O vice-prefeito de Estrela, Valmor Griebeler, acompanhou de perto parte do trabalho realizado pelo departamento com apoio das secretarias municipais de Educação (Smed), Administração e Recursos Humanos; como também dos 23 educandários municipais.

O trabalho inicia já na entrega dos produtos por parte do Almoxarifado Central e prossegue no estoque das escolas, que antes de tudo precisam controlar a chegada de mais produtos e a saída dos antes já estocados. E este processo se torna mais intenso pós as férias escolares. De acordo com os responsáveis, as medidas visam coibir desperdícios e ressarcir o poder público municipal quando constatadas irregularidades.

Exemplo ocorreram no ano passado, quando as ações de fiscalização e controle confirmaram, em casos isolados, irregularidades na quantidade e metragem de alguns produtos químicos e de limpeza, como também no volume e qualidade de alguns produtos alimentares. As empresas responsáveis foram contatadas e obrigadas a repor os produtos, sendo que alguns contratos foram revistos.

Para o vice-prefeito, trata-se de um trabalho necessário. “É valorizar a aplicação do dinheiro público, fazer as empresas cumprirem com as exigências e objetivar a qualidade do que nos é repassado. É também prezar pelo bem-estar e a saúde das nossas crianças, nossos alunos”, explica ele. “É um processo que se inicia ainda no Almoxarifado Central, desde a chegada dos produtos, armazenamento e distribuição aos educandários, e prossegue nas escolas, tanto no estoque local como também nos atendimentos das demandas, que sendo mais local, característico de cada uma, evita principalmente os desperdícios”, frisa.

Mara Lúcia Clasen é a responsável pelo estoque da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Odilo Afonso Thomé, do Bairro Imigrantes. Em uma planilha, tem registrado tudo o que chega por parte do almoxarifado e o que sai para atender às necessidades da própria escola, além do que segue estocado. “Estamos sempre observando requisitos como validade dos produtos, principalmente dos alimentares. Se as embalagens não apresentam defeitos. E por exemplo, quando algum produto precisa ser reposto com mais frequência, acima da média, buscamos ver se não está ocorrendo um desperdício ou se o mesmo atende aos requisitos, às medidas descritas”, explica ela.

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