A Polícia Federal concluiu, nesta sexta-feira (21/06), o inquérito da Operação Egypto, que investigou a atuação de instituição financeira sem autorização do Banco Central em Novo Hamburgo. Com a análise do material, além das confirmações de diversas suspeitas de irregularidades, foi possível verificar que a instituição investigada funcionava de forma ainda mais temerária do que o panorama inicial, com riscos como contabilidade inservível, outras aquisições de bens para os sócios com recursos saídos da conta da empresa e diversos outros casos de lavagem de dinheiro, além daqueles anteriormente apontados.
Foram indiciadas 19 pessoas, entre elas os cinco sócios da empresa. Os indiciados responderão por organização criminosa, fazer operar instituição financeira clandestina, oferta e/ou negociação de valores mobiliários sem autorização, crime contra as relações de consumo, gestão fraudulenta, apropriação indébita financeira, evasão de divisas, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e violação de sigilo funcional conforme a conduta individual apurada na investigação. Dos dez presos preventivamente, sete continuam recolhidos ao sistema prisional e três foram libertados com monitoramento por tornozeleira eletrônica.