A programação farroupilha iniciou nesta sexta-feira (13/09), repleta de atrações, e entre elas as tradicionais cavalgadas e desfiles. Em meio a tradicionalistas e cavalos, outra figura é bastante vista: o cachorro, ou o cusco, como diz o gaúcho. E, muitas vezes, eles andam soltos, inclusive quando participam dos desfiles. Por desconheceram o local, ou pela agitação, eles podem acabar se perdendo, sem os donos ao menos perceberem.
Pensando nisso, o grupo de proteção animal Patas Solidárias, de Teutônia, está realizando uma campanha que incentiva e pede aos tutores que identifiquem seus cães, sobretudo os que participam destes eventos. Conforme Letícia Gomes, integrante do Patas Solidárias, no ano passado, durante os festejos farroupilhas, o grupo resgatou três cadelas: uma Border Collie castrada, uma Collie e uma mestiça de Border Collie e Labrador. Pelas características dos cães, que tipicamente acompanham os cavalos, o grupo chegou à conclusão que eles pertenciam aos participantes do acampamento ou dos desfiles. As três eram bem cuidadas e educadas, o que leva a crer que realmente tinham donos. Porém, não estavam identificadas, assim, o grupo não conseguiu localizar os tutores para fazer a devolução, mesmo com ampla divulgação. “E a gente sabe que essas pessoas devem ter sentido falta dos cães. Às vezes, foram procurar, mas procuraram para o lado errado”, pondera.
Destaca ainda que, muitas vezes, são pessoas de fora da cidade, o que dificulta ainda mais a localização.
Como fazer a identificação
Letícia destaca que a identificação não precisa nem ser com aquelas plaquinhas padrões que vão na coleira. Pode ser até mesmo escrevendo na coleira. Deve conter, ao menos, o número de telefone, com DDD, para possibilitar o contato.
Mas, a identificação não pode ocorrer apenas durante a Semana Farroupilha, ou por parte de quem participa dos festejos. É importante estar ciente de que identificar o seu pet é importante sempre, e que todo mundo que tem um animalzinho de estimação precisa fazer.