Teutônia pretende instalar um comitê de enfrentamento ao Covid-19

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Crédito: Lucas Leandro Brune

Diante do coronavírus, está sendo cogitada a criação de um comitê de enfrentamento ao Covid-19 em Teutônia. No momento, já existe um grupo de trabalho voltado a isso. Com o comitê, os integrantes estarão à disposição em momentos que sejam necessários. O objetivo é que o comitê possa focar se direcionar às questões que surgirem sobre o coronavírus e passe as decisões e medidas estabelecidas aos demais profissionais.

Conforme Enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Sirlene König, integrante do grupo de trabalho, a intenção do comitê é dar as atribuições específicas e manter os integrantes à disposição sempre que for preciso. “A cada dia, vem novas orientações, situações, e vamos precisar nos adequar as realidades que estarão surgindo”, explica. Ademais, ela destaca que “não adianta ter só uma ou duas cabeças pensando, precisamos de uma equipe toda para a tomada de decisões para que as coisas sejam o mais objetivas possíveis. Afinal, nosso objetivo é a prevenção” conta.

O médico diretor técnico do Hospital Outo Branco, Humberto Costa, também integrante, retoma que Teutônia ainda não possui registro do coronavírus, e que é a preocupação dos agentes de saúde prevenir que ele chegue. “Como profissionais da saúde, somos nós que temos que nos preocupar para que, no momento em que começarmos a detectar que o corona entrou na cidade, já possamos estar com todas as medidas e protocolos estabelecidos e saber como proceder”, explica. Ademais, ele ressalta que isso envolve toda a equipe de trabalho, seja no posto de saúde, hospital e outras.

O médico ainda explica que o vírus é mais perigoso para idosos. Crianças podem portar o vírus sem saber, uma vez que ele não se manifesta nelas de forma intensa. “Crianças são grandes vetores da transmissão. Elas adoecem, mas têm sintomas leves e, por vezes, não se percebe o vírus, mas acabam carregando e transmitindo, principalmente para idosos, que não tem o funcionamento do sistema imunológico tão eficaz”, desenvolve Costa.

Por isso, hospitais, lares de idosos e demais estabelecimentos estão se preocupando com possíveis momentos de contágio e tomando medidas para amenizar o contato entre pessoas. Ademais, outros eventos e momentos de maior aglomeração de pessoas vem sendo cancelados ou adiados ao longo da semana. ” A contagiosidade do corona é muito maior do que a do H1N1, a rapidez para infectar é maior. Porém, o publico alvo de mortes é diferente. O H1N1 atacava intensamente as gestantes e crianças, coisa que não há relatos neste ano. O publico alvo hoje são os idosos”, explica o médico. Por isso, são consideradas prudentes as medidas que vem sendo tomadas para evitar o contágio.

Prevenção

Além da responsabilidade do setor da saúde, a população também deve fazer sua parte. Conforme Sirlene König, lavar as mãos é o principal método, que deve ser feito com frequência. “As pessoas ligam para o setor e questionam sobre o corona, mas quando pedimos identificação, elas desligam. Nos disponibilizamos o telefone exatamente pra isso, tirar duvidas e tomar medidas. Aí surgem as informações e sabemos que temos que fazer alguma intervenção, mas não sabemos para onde ir”, ressalta ela, enaltecendo que as pessoas se identifiquem sem medo.

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