Promovido pela Prefeitura de Lajeado, por meio da Secretaria da Cultura, Esporte e Lazer (Secel), em parceria com o Sesc Lajeado e a Universidade do Vale do Taquari – Univates, o 1º Concurso Arte na Cidade entregou, na tarde desta quinta-feira, dia 5, a premiação da arte mais votada pelo público para a pintura “Diversidade de pensamento, tons de pele e gênero”. A obra, produzida pelos irmãos Samuel Hergesell e Rafael Hergesell, em Lajeado, foi eleita através de votação popular, realizada em outubro.
A arte produzida pelos irmãos Hergesell fica localizada no segundo ponto da cidade a receber as intervenções do concurso, no viaduto da rua Bento Rosa com a BR 386. Também estavam concorrendo os outros participantes do Arte na Cidade, a artista Flávia Pozzobon, com a obra intitulada “Arte para LiberARTE” e a dupla Maiara Leonhardt e Lucas Baldissera, com a obra “Seria preciso retroceder para evoluir?” Ambas localizadas nas muretas da avenida Alberto Pasqualini sob o viaduto da BR 386.
A participação da Univates no concurso ocorreu por meio do Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (Emau), que esteve envolvido no processo de elaboração do edital que selecionou, no ano passado, cinco propostas de intervenções de artistas da região do Vale do Taquari. Além dos estagiários do Emau, os bolsistas do projeto de extensão Interarte tiveram um importante envolvimento com o projeto: eles auxiliaram os artistas na execução das artes e captaram voluntários para o mesmo trabalho.
Para o professor do curso de Arquitetura e Urbanismo, Augusto Alves, o concurso foi um marco para a cidade de Lajeado. “Os objetivos do 1º Arte na Cidade foram plenamente atingidos com a transformação destes espaços. Antes eram locais cinzas e anônimos que passavam despercebidos, e agora ganham novas cores e novos sentidos, despertando o olhar das pessoas para uma cidade mais humana e acolhedora. A arte tem esse papel de sensibilizar, de chamar atenção e nos tirar da rotina ao propor reflexões sobre o mundo em que vivemos” salienta o professor.
Para Samuel, o sentimento que fica é de gratidão. “Estamos muito felizes. É muito bom ter o nosso trabalho reconhecido, isso nos dá ânimo e motivação para continuar. Agora, espero que tenham mais edições do Concurso. A arte, além de preencher “espaços vazios”, provoca a comunidade a olhar o mundo de uma outra forma”, relata.