Programa Água, Vida e Cidadania da Corsan leva água tratada para áreas ocupadas

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O abastecimento de 587 imóveis foi regularizado durante a pandemia / Crédito da foto: Divulgação Corsan

O Programa Água, Vida e Cidadania da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), que visa atender a população residente em áreas de ocupação consolidada, já regularizou 1.635 imóveis em Canoas, Eldorado do Sul, Horizontina, Rio Grande, Rio Pardo, Santa Maria, Santo Ângelo, Triunfo e Viamão, beneficiando 4.905 pessoas, sendo que 587 imóveis são relativos a ações realizadas em plena pandemia.

Para este ano, cujo processo licitatório está em andamento, estão previstas mais 4.623 regularizações, beneficiando em torno de 14 mil pessoas nos municípios de Cachoeirinha, Capão da Canoa, Rio Grande, Santa Maria e Viamão.

Conforme o diretor Comercial, de Inovação e Relacionamento, Jean Bordin, “o programa oportuniza mais saúde, dignidade e cidadania, pois também inclui o usuário no cadastro da Corsan, ou seja, o cidadão recebe seu comprovante de endereço, tornando-se parte da comunidade em que está inserido”.

Nesse projeto estratégico da Corsan, a meta é atingir 10.631 ligações até o final de 2022. Assim, se for considerado que cada moradia tem em média uma família de três pessoas, o programa vai beneficiar um universo de aproximadamente 35 mil pessoas em vulnerabilidade social que receberão essa política pública de saneamento.

Além da regularização do abastecimento com água de qualidade, o projeto substitui as ligações clandestinas na rede da Corsan (os chamados gatos), que não têm acesso à água tratada de qualidade, pois as infraestruturas são praticamente inexistentes, com tubulações por vezes fora do padrão e com vários furos, contaminando a água que consomem.

A partir da regularização junto à companhia, não há cobrança da primeira ligação, dando direito à tarifa social por dois anos, bem como é suspenso o faturamento durante três meses.

A medida visa conscientizar o usuário do consumo e responsabilidade ambiental, que recebe também acompanhamento presencial de trabalho técnico social, com o desenvolvimento de dinâmicas participativas e ações de geração de trabalho e renda. Muitas prefeituras que participam, por meio de convênio, são abastecidas com os dados deste trabalho social para efetuarem políticas de inclusão.

“O projeto está a pleno vapor pois possuímos a consciência da importância de atingirmos de forma rápida e com qualidade o sonho das comunidades em ter água tratada de qualidade, com preços sociais. Nessa linha, estamos trabalhando para no menor tempo possível lançar editais que contemplarão os municípios de Alvorada, Capão do Leão, Cidreira, Portão e Sapucaia do Sul, com mais 5.640 imóveis beneficiados, o que corresponde a em torno de 16.920 pessoas”, conclui Bordin.

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