Em virtude da pandemia e primando pela saúde, a Languiru realizou assembleia na modalidade digital no dia 30 de março.
Na oportunidade a Cooperativa apresentou o maior faturamento bruto da sua história, com R$ 1,844 bilhão; resultado líquido de R$ 68,8 milhões; patrimônio líquido de R$ 304,8 milhões; impostos gerados que somam R$ 149,2 milhões; e distribuição de sobras aos associados que totaliza R$ 10,9 milhões.
Crescimento
O Relatório da Gestão 2020 foi apresentado pelo presidente Dirceu Bayer. “Apesar de todas as dificuldades, registramos crescimento de 27,9%. A diversidade de negócios traz segurança para passarmos por momentos adversos”, frisou.
O desempenho técnico, industrial e comercial foi apresentado pelo superintendente industrial e de fomento agropecuário, Fabiano Leonhardt. No segmento suínos, mencionou o aumento no volume de abate; no setor de aves, incremento de aproximadamente 14% no abate; no leite, crescimento da captação em torno de 12%; e nas rações e concentrados, evolução de 6% na produção total, apesar da queda na produção de milho em função da estiagem.
Desempenho econômico e investimentos
O superintendente administrativo, comercial e financeiro, Euclides Andrade, e a gerente executiva de controladoria, Carla Gregory, apresentaram o demonstrativo do desempenho econômico. “Apesar da pandemia e do alto custo de produção, com muito empenho, a Languiru não parou”, disse Andrade.
Em termos de investimentos, o momento é de cautela, com projeção de R$ 69,2 milhões em 2021. “Algumas obras já iniciadas seguem, como a reformulação do pavilhão que receberá a nova estrutura do Agrocenter Máquinas, em Teutônia, investimento de R$ 2 milhões”, exemplificou Bayer.
O presidente também citou novo negócio de bovinocultura de corte. “O abate será terceirizado e os animais adquiridos de produtores associados. É um segmento que passa por momento positivo, diferentemente da avicultura e da suinocultura.”
Sobras e novo cartão
As sobras totalizaram R$ 10,9 milhões e os associados aprovaram a destinação de R$ 7,876 milhões à Reserva Legal e R$ 3,028 milhões à Conta Movimento (considera movimentação do produtor com a venda da matéria-prima ou nas compras efetuadas na matrícula do associado em alguma das unidades de varejo da Cooperativa).
Também foi apresentada proposta de pagamento de juros de 7% sobre o capital social a incidir sobre a parte integralizada das cotas partes.
O pagamento da Conta Movimento inicia no dia 12 de abril, conforme cronograma de agendamento prévio obrigatório, em função dos procedimentos de prevenção à Covid-19.
A novidade fica por conta do cartão de identificação do associado, que será a chave para movimentação de seus créditos em compras nas unidades da Languiru.
O cartão de papel dá lugar ao modelo sintético e codificado, de maior durabilidade, identificação rápida do cooperado no atendimento, segurança com venda exclusiva ao portador, atualização automática do crédito disponível e a possibilidade de inclusão de novos créditos no cartão.
Pareceres e Valuation
Tarciano Cardoso, representante da empresa Fercien, que acompanha os números da Languiru, explicou gráfico (Valuation) que indica o valor do negócio da Languiru para o mercado, que a qualifica como “Cooperativa sólida e transparente”.
A gerente de auditoria da empresa de auditoria externa PwC, Rosane Favero, apresentou relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras, com “parecer sem ressalvas”.
A coordenadora do Conselho Fiscal da Languiru, Merice Brummelhaus Strate, também apresentou parecer favorável à aprovação da prestação de contas do exercício.
Conselho Fiscal
Na oportunidade ainda foi eleito e empossado o Conselho Fiscal para a gestão 2021-2022, composto pelos efetivos Maikel Altmann, Guilherme Petter e Diego Augusto Dickel; 1º suplente Davi de Moraes Gass, 2ª suplente Luisa Walter Lagemann e 3º suplente Fabio Andre Rutz.