Dois casos suspeitos da variante Delta são investigados no Rio Grande do Sul. Para conter o avanço da nova cepa da Covid-19, foi definida a antecipação do intervalo entre as doses da vacina. O período que antes era de 12 semanas passa a ser de 10. Essa mudança vale para todos gaúchos que receberam imunizante da AstraZeneca e Pfizer.
A variante Delta é mais agressiva. “Diminuímos o intervalo dentro da margem de segurança da efetividade da vacina, para acelerar a imunização completa da população com a dose 2”, explica Ana Costa, diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde.
As próximas remessas que chegarem ao Estado serão reservadas para garantir o tempo de aplicação dentro do prazo. “Não devemos usar doses reservadas para dose 2 (D2) na primeira aplicação (D1) e nem vice-versa. O planejamento restante segue o mesmo”, destaca Arita Bergmann, secretária de Saúde.
Lactantes e adolescentes também serão vacinados
Na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) ficou também decidida a priorização da vacinação de lactantes com bebês de até 11 meses e 29 dias. O Estado não fará distribuição de doses extras para o grupo e os municípios terão que realizar a organização e o chamamento desta população.
Também foi aprovada ampliação da vacinação de crianças e adolescente entre 12 e 18 anos incompletos com comorbidades. Esses serão imunizados com a vacina da Pfizer que foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a faixa etária.