Um coração pulsante no telão do Auditório Central do Colégio Teutônia, um momento de relaxamento, de conexão e de religiosidade, além do painel “70 anos do CT: qual a nossa identidade?”, precedidos de lanche no pátio da escola, acolheram professores, funcionários, monitores e auxiliares do CT na noite da última quinta-feira (9/2).
O evento integra programação de início do ano letivo do Colégio para as diferentes equipes, que também estão participando de momentos com entrevistas e acolhida de familiares e estudantes novos, workshops, reuniões e outras atividades de formação pedagógica. As ações seguem na quarta-feira (16/2) e quinta-feira (17/2), com o 2° Congresso Internacional de Educação – “Cuidando de quem cuida: humanização e aprendizagem”, promoção do CT com a correalização da Secretaria de Educação de Teutônia.
O início das aulas para Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional será na próxima segunda-feira (21/2).
Entusiasmo
O diretor do Colégio Teutônia, Jonas Rückert, saudou a todos os presentes na acolhida e painel dos 70 anos. “É um momento para ‘acertarmos os passos’ para a caminhada de 2022, um caminho de muita história e de oportunidades. Sou um entusiasta da educação e estou motivado com este reencontro, desejando a todos muita saúde, com um coração cheio de boas expectativas para este ano em que celebramos os 70 anos da nossa mantenedora Fundação Agrícola Teutônia”, disse.
Painel
O painel “70 anos do CT: qual a nossa identidade?” contou com palestra do professor e pastor Martin Dreher, bacharel em Teologia e doutor em História; e do professor Manfredo Carlos Wachs, doutor em Teologia.
Dreher iniciou com breve relato histórico do início do Colégio Teutônia, o trabalho de lideranças e professores, a evolução ao longo dos anos e o apoio recebido. “Lembro do tempo em que Teutônia era considerado o município mais alfabetizado do Brasil”, citou, mencionando o trabalho desenvolvido pelos imigrantes.
Discorrendo sobre a tradição evangélico-luterana na educação, falou da “revolução” dos últimos 500 anos, citando a Reforma Luterana. “Um dos princípios básicos da educação luterana é a liberdade e a aceitação, a escola não está aí para programar pessoas. Quem educa, aceita os educandos como eles são”, frisou, acrescentando que “os Dez Mandamentos não estão com a validade vencida”.
Dreher ainda lamentou que “o Brasil não investe em educação como deveria”, ao mesmo tempo em que os professores do CT “devem sentir orgulho em fazer parte dessa história, um legado admirável”.
Wachs deu continuidade à explanação, reforçando a identidade do CT e o potencial em “fazer a diferença, algo que se constrói com o tempo, ao longo da história”. O professor destacou a boa relação e plena integração da comunidade religiosa e educacional. “Esse trabalho de décadas contribui para o desenvolvimento regional”, afirmou.
Por fim, Rückert ainda projetou fotografias, documentos e recortes de jornais, retratando a história do CT. “O Colégio Teutônia é fruto da coragem e dedicação de muitas pessoas. Somos um Colégio feito de gente para gente, de gente que gosta de gente, feito com amor, compromisso e dedicação”, concluiu.