As apresentações e avaliações dos trabalhos da primeira etapa do projeto “Estrelas do Conhecimento – Feira da inovação, ciência e tecnologia” ocorreu até sábado (9/7), nas escolas de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Estrela. Ao todo 360 alunos participaram, e agora serão divulgados, nesta sexta-feira (15/7), os 60 trabalhos classificados para comporem a programação da etapa aberta ao público.
O programa foi oficialmente lançado em abril e é uma promoção do Governo de Estrela por meio da Secretaria Municipal de Educação (Smed). Desde então os cerca de 2,3 mil alunos das nove Emefs se dedicaram à produção dos trabalhos, em iniciativas que também envolveram pais e demais familiares. Foram trazidos diversos temas, objetivos e qualidade, como ressaltaram os professores da banca avaliadora, que ficou a cargo da Univates.
A próxima fase está programada para ocorrer de 25 a 27 de agosto, no Porto de Estrela. Para a divulgação dos resultados, serão realizadas duas lives – uma por turno – para que alunos e pais, que também se envolveram em torno os trabalhos, possam acompanhar.
Para as lives, as escolas reunirão os alunos em espaços próprios para que todos possam acompanhar em tempo real, os endereços eletrônicos também serão repassados aos pais para que estes também possam prestigiar o momento. Para a secretária da Smed, Elisângela Mendes, a tarefa da elaboração de trabalhos com propósitos, conteúdo, foi de fato abraçada pelos alunos, em um engajamento que também envolveu pais e demais familiares. “A gente pôde perceber quando os pais vieram conferir as apresentações de seus filhos e dos outros trabalhos. É uma forma de fazê-los retornar à escola, o que é muito importante também”, comenta.
Envolvimento x engajamento
Edson Scholz e a esposa têm dois filhos estudando na Emef Arnaldo J. Diel. Ambos realizaram projetos que deixaram os pais impressionados e orgulhosos. Um deles a maquete de uma Estrela sustentável, inclusive com um gerador de energia solar sobre um telhado de um dos prédios da maquete que de fato funcionava.
Scholz comenta que o trabalho necessitou visitas a diversos espaços, como a usina de lixo, a prefeitura, e envolvimento e engajamento foram necessários. “São temas que necessitaram muitas pesquisas, estudos, e que quando percebemos eu e minha esposa estavam colaborando diretamente, e depois ver tudo pronto, funcionando, muito nos orgulha”, afirma.
Cristina Maria Scheren também foi conferir os trabalhos dos três filhos que estudam na Emef Odilo Afonso Thomé e se disse impressionada com tudo o que viu e entendeu um pouco a ansiedade de Kauã (13), Camila (12) e Manuela (7). “Não falo só dos trabalhos de meus filhos, mas é muita coisa interessante, criativa”, disse, ao citar a apresentação onde foi exemplificada a mumificação de uma fruta. “Na minha casa, ao longo destas semanas, tive três filhos muito engajados, atentos, que trocaram celulares e computadores por outros experimentos, e que quando os utilizaram foi, por muitas vezes, para fazer pesquisas sobre seus temas”, aponta.