“Somos verdadeiros embaixadores do município”, cita maestro da Orquestra de Teutônia

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Profissional fala sobre portas que se abriram com participação no Festival de Grimma. Créditos: Lucas Leandro Brune

A participação de 2022 no Festival de Grimma, na Alemanha, rendeu a abertura de novas portas para a Orquestra de Teutônia.

Na 10ª edição do evento, o grupo conquistou seu tricampeonato após retomada com 19 orquestras de diferentes regiões do mundo.

Conforme o maestro da Orquestra de Teutônia, Astor Jair Dahlfert, o grupo conseguiu ir até a Alemanha a partir do financiamento pelo Pro Cultura, aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura.

“Somos verdadeiros embaixadores da nossa cidade, e em 20 minutos de apresentação incendiamos a plateia”, cita.

O regente enfatiza que, nos últimos anos, a orquestra não recebe apoio financeiro da prefeitura, porém todo dinheiro arrecadado em notas fiscais vai para o município. “Trazemos lucro para Teutônia. Mesmo assim, faz 15 anos que não formamos um músico profissional e em 39 anos de existência ainda não temos uma sede. Estamos rasgando parte do dinheiro público, que deve ser tratado com mais respeito”, pontua.

Astor enaltece que as vitórias de 1997 e 2000 se fizeram também devido ao pioneirismo em movimentar os músicos no palco. “Há 25 anos enriquecemos o espetáculo fazendo ver, ouvir e sentir”, esclarece.

O profissional acredita que a participação no evento mostrou portas importantes que poderão ser abertas via leis de incentivo. “Estamos pensando em realizar anualmente turnês, não só para a Europa, mas pelo Brasil e América Latina. Já estamos em contato com a República Tcheca e a França”, comemora.

O maestro também falou sobre tratativas com a prefeitura de Teutônia para a construção de uma casa multiuso que sirva de sede para a orquestra. “Queremos que a casa seja habitada durante todo o ano. Quase metade da orquestra possui graduação em música. Estamos aptos a ensinar”, enfatiza.

Assista a entrevista completa

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