A Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Estrela começou 2023 com mudanças. Durante as férias escolares a biblioteca da instituição recebeu reformas para receber os alunos no início do ano letivo.
A atual diretora da escola, professora Sirlei Diehl Lohmann, foi quem idealizou o projeto. Novos móveis, pintura e decoração destacam o assunto principal do local: os livros.
Segundo ela, a organização era necessária pois havia ‘muita mistura’ e não era prazeroso estar no local. “Agora, os estudantes têm espaço para sentar e ler, apreciar as histórias e curtir este momento”, afirma.
Um telescópio e uma luneta – presentes da Univates à escola – além de pufes, bancos com baús e um desenho na parede, feito pela estudante Dafne Myla, dão o tom lúdico ao ambiente. A artista retratou numa das paredes da sala a imaginação aguçada por meio da literatura. Os livros de Harry Potter foram a principal inspiração.
Ávida por leitura
Gabriela Caroline Wendel de 16 anos adorou o novo ambiente, que para ela está melhor e mais confortável. Apreciadora de livros de filosofia, ficção científica e terror, ela já escolheu algumas obras para retirar e continuar lendo em casa. “Já me interessei por vários livros, como o Monge e o Executivo”, fala.
Novo destaque aos livros didáticos
Com a mudança, grande parte dos livros didáticos agora estão no segundo andar da escola. Outros ficam em estantes dentro das salas de aula – de acordo com o conteúdo da obra – e os dicionários de inglês circulam por todo o educandário dentro de um carrinho, a fim de atender as diferentes séries.
Conforme Sirlei, desde o ano passado os professores estão se readaptando ao uso dos livros didáticos, pois agora eles não são mais separados por série, mas sim por conteúdo. “Com a reforma da biblioteca, também pensamos em como eles poderiam ser melhor aproveitados”, explica.
Agiliza Educação
O local possui 72 metros quadrados. O investimento feito foi de R$ 29.171,24 e os recursos foram obtidos por meio do programa estadual Agiliza – RS, responsável por repassá-los recursos diretamente do Estado às escolas. A arquitetura do espaço foi feita pela própria diretora Sirlei, enquanto a reorganização foi executada por um conjunto de profissionais da escola.