A Polícia Federal, em ação conjunta com a Brigada Militar, deflagrou, nesta quinta-feira (16/3), a Operação Falsus Armatus, para desarticular empresa de segurança privada irregular com atuação na região sul do estado.
Na ação foram mobilizados 50 policiais para o cumprimento de nove mandados de busca, que resultaram na apreensão de armas de fogo, munições, fardamentos, bastões táticos (cassetetes), capas de colete balístico e material de propaganda da empresa.
A investigação apura os crimes de milícia privada, porte ilegal de arma de fogo, tortura, usurpação de função pública, constrangimento ilegal e ameaça.
Em vídeos gravados pelos próprios criminosos e obtidos pela Polícia Federal estão registradas as abordagens e agressões cometidas sob o pretexto de prover segurança aos contratantes do serviço da empresa.
O serviço de segurança privada armada somente pode ser exercido por empresas e vigilantes certificados pela Polícia Federal. O vigilante é o profissional formado em curso que o habilita a portar arma de fogo, colete balístico (à prova de balas) e outras armas de menor potencial letal.
O serviço de portaria, zeladoria, vigia, monitoramento, comércio e instalação de sistemas eletrônicos de segurança, somente deve ser exercido por empresas e profissionais licenciados e fiscalizados pela Brigada Militar, através do Grupamento de Supervisão de Vigilância e Guardas.
A expressão latina “Falsus Armatus” remete a alguém ilegalmente armado que exerce falsamente o papel da polícia.