Sessenta trabalhos disputarão a etapa municipal do Estrelas do Conhecimento em agosto

Nesta semana, alunos foram avaliados em suas escolas.

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Crédito: Camille Lenz da Silva

A segunda edição da Feira de Inovação, Ciência e Tecnologia Estrelas do Conhecimento realizou nesta semana a avaliação dos trabalhos desenvolvidos pelos educandários municipais de Estrela. Nesta etapa participaram 2.400 alunos de nove escolas, com 380 trabalhos apresentados e 75 avaliadores envolvidos. Os projetos selecionados serão divulgados na segunda-feira (31/7).

A partir de agora, 60 projetos serão levados à etapa municipal, que ocorrerá nos dias 28 e 29 de agosto no Porto de Estrela. Nesta fase, estudos serão selecionados para a etapa regional, que ocorre nos dias 30 e 31 de agosto e envolve alunos das redes municipal, estadual e particular de diversas cidades participantes.

A feira

Com quatro dias de programação, a feira pretende ultrapassar os 12 mil visitantes da primeira edição. Os projetos selecionados serão exibidos em estandes individuais, onde os participantes terão a oportunidade de apresentar seus trabalhos e interagir com os visitantes da feira. Também haverá palestras e atividades interativas relacionadas à educação, inovação, ciência e tecnologia, bem como vasta programação cultural.

O objetivo com a feira, segundo a secretária de Educação de Estrela, Elisângela Mendes, é proporcionar um ambiente estimulante para a troca de conhecimento e ideias e de incentivo ao interesse pela ciência, despertando a curiosidade e a criatividade entre os jovens. Tudo isso de forma gratuita e acessível.

O Grupo Popular terá um espaço especial dentro da feira, trazendo diariamente a repercussão do evento em todas as plataformas.

Projetos

Dentre os projetos avaliados entre a segunda e a quarta-feira (17 a 19/7) esteve o dos alunos Alessandra Martins, Alice Guadagnin de Vargas e Kauã Ribeiro, do 7º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Leo Joas, do Bairro das Indústrias. Com a orientação da professora Bruna Rafaela dos Santos, os integrantes desenvolveram estudo sobre o preconceito linguístico.

Segundo os alunos, a ideia surgiu por meio de um fato ocorrido durante o programa Big Brother Brasil 2023, que chamou a atenção dos jovens. “A partir de então tivemos o interesse de entender mais sobre o assunto, pois não sabíamos o que era o preconceito linguístico”, explicam. Eles realizaram, então, pesquisas em sites e questionários com 196 alunos dos 6o ao 9o anos da escola. A maior referência para o desenvolvimento foi o livro “Nada na língua é por acaso”, do professor Marcos Bagno. “Descobrimos que muitos alunos não sabem o que é o preconceito linguístico ou têm dificuldade em identificar o que é”, apontam. Com base nisso, o projeto abre espaço para a discussão sobre políticas que incentivem o estudo sobre o assunto.

Alunos Alessandra, Alice e Kauã, do 7º ano da Emef Leo Joas. Crédito: Camille Lenz da Silva

Para Rodrigo Ramminger, membro da comissão organizadora da feira, a dedicação e envolvimento dos alunos e professores reflete na qualidade dos trabalhos apresentados. “Muitos dos avaliadores relataram, surpresos, que alguns trabalhos são excelentes, em nível de ensino superior. É gratificante ouvir isso, porque sabemos o quanto a busca pelo conhecimento reflete não só na feira, mas na realidade da comunidade”, cita.

Confira a entrevista da secretária Elisângela Mendes no programa Espaço Aberto desta sexta-feira (21/7):

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