Empreendedores gaúchos renovam confiança nos pequenos negócios, segundo Sebrae

Dados apurados mostram movimento de expansão, sinalizando tendência de um ambiente econômico favorável e positivo

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Crédito: Pexels

Os níveis de otimismo em relação ao futuro dos pequenos empreendimentos gaúchos vêm aumentando de forma significativa ao longo dos últimos meses, conforme o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios Gaúchos (ICPN), desenvolvido pelo Sebrae RS e lançado neste mês de outubro. O ICPN é resultado de um cálculo que toma como base a já tradicional Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae RS desde 2020.

Os dados são resultado da análise de uma série de variáveis como faturamento, ocupação, ramo de atividade e panorama geral dos negócios.

A leitura e interpretação do índice deve ser feita a partir da base 100. Quando o índice ultrapassa 100, indica uma tendência de expansão na atividade dos pequenos negócios, sinalizando uma expectativa positiva para o ambiente econômico. Quando o índice é igual a 100, há uma tendência de estabilidade na atividade, sugerindo que as expectativas permanecem inalteradas. Por outro lado, quando é inferior a 100, aponta para uma tendência de retração na atividade, o que pode indicar preocupações ou incertezas no ambiente de negócios. 

Os dados apurados pelo Sebrae RS mostram que, nos dois últimos bimestres deste ano, houve uma tendência de melhora no ICPN. A confiança subiu 1,96 pontos percentuais entre o terceiro e o quarto bimestre de 2023, passando de 102,93 em julho para 104,89 em setembro. Este movimento de expansão sinaliza um panorama positivo para os negócios e demonstra confiança dos pequenos negócios no futuro. 

Fatores que influenciam a expansão do índice

Vários fatos relevantes verificados no período podem ter contribuído para a expansão do índice de confiança, entre eles:

  • Políticas governamentais de transferência de renda;
  • Valorização do salário-mínimo e demais programas sociais;
  • Renegociação de dívidas das famílias de baixa renda;
  • Elevação do poder de compra das famílias;
  • Redução da taxa Selic a partir de agosto;
  • Desempenho positivo do PIB brasileiro e elevação da projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023.

O estudo ouviu 483 clientes do Sebrae RS entre os dias 4 e 15 de setembro, de forma on-line, sendo 42% do setor de serviços, 29% do comércio, 21% da indústria e 8% do agronegócio. Quanto ao porte, 59% são microempresas, 24% pequenas empresas e 17% MEI. 

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