Grupo de Articulação do Vale trabalha para mitigar a vulnerabilidade social

Atualmente fazem parte do grupo lideranças comunitárias, empresariais, governamentais e da Univates.

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Grupo tem participação média ativa de 25 pessoas // Crédito: Gira lajeado_DIV

A proposta reúne, na prática, atores de diversos setores que, em condições normais, não estariam sentados juntos para uma conversa”, diz Tiago Guerra, diretor-executivo da Agência de Inovação e Desenvolvimento Local de Lajeado (Ágil) e um dos coordenadores do Grupo Interdisciplinar de Relação e Articulação do Vale (Gira). O grupo busca mitigar a vulnerabilidade social por meio do pensamento coletivo. Está organizado hoje em Lajeado, mas é considerado um processo aberto e destituído de preconceitos.

Atualmente fazem parte do grupo lideranças comunitárias, empresariais, governamentais e da Univates, o que na área de inovação é chamado de “quádrupla hélice”. É um movimento que reúne pessoas para, juntas, discutir problemas sociais, dificuldades e desafios a serem superados. Com início das atividades no fim de agosto, o grupo logo foi acometido pela situação da enchente de setembro. “E nós fizemos algo que deveria ser básico: em vez de supor o que as pessoas precisavam, perguntamos a elas o que realmente necessitavam”, complementa Guerra.

A interdisciplinariedade, segundo Tiago, faz entender que, quando há uma comunidade inteira quase 100% afetada pela enchente, como ocorreu em Estrela no Bairro Marmitt, “não posso tomar uma decisão como empresário ou como governo e dizer ‘eles precisam disso’ sem nem ao menos ir lá ouvir o que de fato é a necessidade”. É através da diversidade que se torna possível construir de forma mais rica, aponta. “É o conceito básico utilizado em qualquer metodologia de inovação – diversos olhares sobre uma questão, abraçar a diversidade”, diz.

Saiba mais na edição impressa da Folha Popular de sábado.

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