Estrela decreta situação de emergência após tempestade de terça-feira

Estrela foi fortemente atingida pelo vendaval, onde rajadas de vento superiores a 120 km/h causaram sérios danos a prédios públicos e de serviços à população.

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Crédito: Rodrigo Angeli

O Município de Estrela foi fortemente afetado pela tempestade registrada na terça-feira (16/1) que ocasionou danos materiais significativos no patrimônio público, propriedades privadas, ruas e estradas municipais, originando grande prejuízo à comunidade. O Governo de Estrela emitiu, na noite desta quarta-feira (17/1), o decreto de emergência. O município disponibilizou todo o aparato disponível para minimizar os efeitos do vendaval, bem como para assistência aos atingidos e restabelecimento dos serviços essenciais. O documento, nº 21/2024, foi assinado pelo Prefeito em Exercício João Carlos Schäfer e o Procurador do Município Rodolfo Agostini.

O decreto de emergência autoriza, entre outras ações, a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem em prol de uma resposta aos fatos ocorridos, a convocação de voluntários para reforçar as ações, entre outros. Ainda dispensa licitação para aquisição de bens necessários ao atendimento da situação de emergência ou do estado de calamidade pública, o que agiliza os serviços prestados à população. Também fica excepcionalmente permitido o manejo de árvores danificadas, caídas ou ameaçadas de queda em áreas particulares por parte dos proprietários, sem autorização do órgão ambiental responsável, sendo apenas exigido um comprovante fotográfico para posterior apresentação.

Estragos diversos

Estrela foi fortemente atingida pelo vendaval, onde rajadas de vento superiores a 120 km/h causaram sérios danos a prédios públicos e de serviços à população, entre os quais escolas, postos de saúde e hospital, e que destelharam mais de 320 residências – levantamento que pode ser maior durante o dia de hoje. Empresas e comércio também sofreram danos, sendo que houveram ainda muita destruição e prejuízos no meio rural ocasionados, entre outros motivos, pela queda e destelhamento de estruturas de manejo de hortaliças, criadouros de animais e a consequente morte destes.

Os fortes ventos e a intensa chuva também derrubaram placas, estruturas de concreto e ocasionaram diversos problemas paralelos, entre os quais a falta de energia elétrica e do abastecimento de água. O município entrou com ação extrajudicial contra EGR e Corsan solicitando a imediata retomada dos serviços. A queda de centenas de árvores e milhares de galhos obstruíram ruas, estradas e rodovias, na cidade e no interior e ocasionam alguns pontos de alagamento. Um prédio residencial localizado na Rua João Lino Braun, no Bairro Boa União, sofreu diversas avarias e os moradores precisaram deixar o local. Sobre o caso, o governo emitiu nota oficial.

Diversas equipes de mobilização de todas as secretarias municipais, coordenadas pela Defesa Civil e com apoio de departamentos públicos estaduais, entre os quais Bombeiros e Brigada Militar, trabalham intensamente desde o ocorrido com o objetivo de auxiliar a população. Uma força-tarefa da Defesa Civil e da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social e Habitação trabalha no protocolo e distribuição de lonas e telhas, e a secretaria de Infraestrutura segue atuando na remoção de árvores e limpeza de vias. Caminhões pipa estão levando água para a dessedentação dos animais em várias localidades, e também ao setor de hemodiálise do Hospital.

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