Servidores temporários superam efetivos na Educação do RS

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Crédito: Divulgação

São 24 mil professores com a matrícula como temporária na rede pública estadual. O dado representa 49% de todo o efetivo de professores e é ainda maior se forem considerados os demais servidores da escola, incluindo merendeiras, técnicos e faxineiras. Ao todo, segundo o painel estatístico do Estado, dos 67 mil servidores ativos na Secretaria Estadual de Educação, 34 mil são temporários. Os dados são de dezembro de 2023.

O governo do Estado reconhece que o percentual é elevado, mas não enxerga como um problema e, sim, uma solução rápida para um problema urgente: a defasagem de professores na rede pública. Por ano, cerca de 2 mil servidores passam do quadro de ativos para inativos

Os números são altos e chamam a atenção, mas não são uma exclusividade da Educação gaúcha. As contratações temporárias são permitidas por lei ( devendo passar, inclusive, pelo aval do Legislativo), sendo um meio de contratação mais rápido do que os concursos públicos para efetivos e com o objetivo de resolver questões emergenciais e temporárias, como a falta pontual de docentes. Elas ocorrem por meio de editais públicos, com critérios de classificação baseados na titulação. Os chamamentos são feitos conforme classificação, na medida em que as necessidades de vagas surgem. Só do último edital da Seduc, do final de 2023, mais de 28 mil professores e 11 mil servidores estão aptos para serem chamados.

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