O consumidor residencial de energia poderá escolher o seu fornecedor A afirmação é do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Segundo Silveira, o governo federal trabalha para garantir o acesso das classes média e baixa ao mercado livre de energia até 2030. Atualmente, só grandes consumidores, como indústrias, podem negociar preços e escolher fornecedores, enquanto o consumidor residencial fica restrito à distribuidora local.
De acordo com o ministro, essa seria uma forma de baratear a conta de luz para esse público, que hoje está no mercado regulado, ambiente em que os consumidores compram apenas da distribuidora local.
A discussão sobre como fazer essa mudança é travada no Congresso por meio do projeto de lei 414 de 2021. O texto tramita em uma comissão especial na Câmara dos Deputados
Para a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), o desenho de como vai funcionar essa migração é o principal ponto de alerta. Isso porque há muitos contratos de geração de energia pagos pelo mercado regulado, e a depender de como a migração for feita, quem continuar comprando das distribuidoras vai arcar com essas despesas.