Com o reajuste anual, os medicamentos terão um aumento de até 4,5% a partir de abril. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) é responsável pela regulação econômica do mercado de medicamentos no Brasil, e deve ser divulgado em 31 de março.
Segundo os especialista do setor, o reajuste máximo para 2024 pode chegar a 4,5%, o que representa o menor reajuste no preço desde 2019. Em 2023 a taxa chegou a 5,6%.
O percentual, porém, não é um aumento automático nos preços, mas uma definição de teto permitido à indústria. Ou seja, cada empresa pode cobrar do consumidor o reajuste total ou manter o menos preço, caso queira. Porém, não poderá executar preços acima da taxa estabelecida pelas CMED.
O percentual de aumento é determinado por meio de um cálculo que considera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e outros três fatores (chamados X, Y e Z). Em janeiro, o CMED havia divulgado os parâmetros X e Y para o reajuste e o último foi revelado em fevereiro. Faltava, porém, o cálculo do IPCA entre março de 2023 e fevereiro deste ano, que foi de 4,50%.