Golpe MEI: o que é, como evitar e o que fazer se você cair nele

Diversos tipos de e-mails chegam todos os dias a centenas de brasileiros

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Crédito: Ariana de Oliveira

Se você está pensando em se tornar um microempreendedor individual, é importante tomar cuidado com o golpe do MEI. A cada ano, milhares de pessoas são vítimas de fraudes envolvendo a abertura do CNPJ MEI.

O golpe do MEI é a prática criminosa que utiliza sites falsos para enganar quem deseja ser microempreendedor individual. Por meio de plataformas aparentemente idênticas aos portais do Governo Federal, os golpistas enviam cobranças indevidas para a suposta criação de CNPJ.

Após o cadastro para abertura da empresa, a pessoa é surpreendida com boletos, QR Codes e até Pix copia e cola, sendo que os valores chegam a centenas de reais. No entanto, a abertura do MEI é gratuita, fácil e 100% on-line.

Para impedir que você seja vítima de fraudes, há algumas dicas para identificar um golpe do MEI. Muitos links patrocinados e anúncios específicos são enviados a você. Por exemplo, se você costuma procurar por MEI, é provável que você comece a receber alertas que direcionam a páginas de empreendedorismo.

No entanto, esta é a oportunidade para muitos sites fraudulentos se passarem por plataformas oficiais. Desconfie de e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp que dizem ser do Governo Federal. Embora os golpistas tentem imitar a aparência do site do governo, o endereço da página costuma mudar. Endereços que terminam com “.com”, “.com.br”, “.org.br” possuem alta probabilidade de serem falsos, já que o domínio dos portais do governo estão normalmente associados ao “gov.br”.

Mesmo que a plataforma on-line tenha tudo para ser oficial, se você se deparar com uma cobrança para abrir o MEI, tenha certeza que é golpe.

Ninguém quer passar por isso, mas é importante saber o que fazer caso caia em um golpe do MEI. O primeiro passo é procurar a delegacia mais próxima e fazer um Boletim de Ocorrência. Todas as evidências que você tiver devem ser levadas, tais como troca de conversas, comprovante de transferência, número de contato, dados bancários do golpista, entre outros. Entrar em contato com o seu banco para bloquear sua conta também te ajudará na possibilidade de contestar a transação realizada junto ao banco recebedor. Outra sugestão é que você mude suas senhas e ative a autenticação de dois fatores.

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