Implantação do Laboratório de Solos requer investimento de R$ 922 mil

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Créditos: Ariana de Oliveira

A Fundação Agrícola Teutônia (FAT), mantenedora do Colégio Teutônia, lançou nesta terça-feira (4/6) o Projeto Laboratório de Solos. A iniciativa  tem como objetivo realizar análises e estudos para auxiliar os produtores rurais da região. O laboratório  engloba uma estrutura física com tecnologia necessária para realizar pesquisas e análises de solos e conta com uma equipe técnica para a execução.

O lançamento do projeto é uma maneira de viabilizar financeiramente o projeto. De acordo com os responsáveis pelo projeto, serão necessários R$ 922 mil para a estrutura, equipamentos e técnicos. O lançamento do projeto visa angarias recursos de entidades públicas e privadas.

 O diretor do Colégio Teutônia, Mauro Nüske, salienta que o serviço é fundamental para o Vale do Taquari. “Se estamos trabalhando com o Vale dos Alimentos, nada mais apropriado do que termos esse serviço mais próximo e realizado com qualidade. A Fundação Agrícola Teutônia se coloca à disposição para receber esse projeto, justamente por ser uma entidade que contribui para a região e para o estado”, diz Nüske. 

Diante de ciclos de estiagens e cheias, os solos precisam ser corrigidos tendo em vista que o primeiro setor foi gravemente afetado. Os dados mais recentes do governo estadual, mostram que mais de 206 mil propriedades rurais foram afetadas pelas enchentes no RS. Na região, além das cheias, a movimentação dos solos das encostas e o empobrecimento do mesmo, é motivo de preocupação. 

Sendo assim, o Projeto Laboratório de Solos vem preencher a demanda por análises e melhoramentos das terras para plantios adequados e safras mais produtivas e com melhor qualidade. “A análise é imprescindível. Ela não deve ser interpretada como um custo, mas como uma oportunidade de fazer as correções necessárias”, salienta o extensionista da Emater, Carlos Fries.

O agrônomo e professor, Carlos Dullius, destaca a relevância do laboratório em meio à catástrofe climática que atingiu a região. “Esse projeto já era pensado antes da enchente, mas agora nós sentimos a necessidade de ter um laboratório regional que possa atender as demandas da forma mais rápida e eficiente possível”, afirma Dullius.

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