Na reunião-almoço promovida pela Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio de Estrela (Cacis) na sexta-feira (23/8), o presidente do Grupo Passarela, Alexandre Simioni, apresentou uma palestra onde abordou os desafios da expansão da empresa. Durante o evento, Simioni foi questionado sobre a possibilidade de novos investimentos no município, sugerindo a chance de um novo supermercado, ou um atacarejo a partir de 2026. Ele destacou que já busca uma área de terra apropriada para a instalação.
O presidente afirmou que a escolha do local para a nova loja deve considerar uma área que não seja afetada por enchentes e que tenha boa visibilidade. Ele mencionou que há espaço para discussões sobre novas expansões em 2026, dependendo da disponibilidade de terrenos adequados. O executivo destacou a importância de Estrela para o grupo, mencionando que o centro de distribuição do Grupo Passarela está localizado no município.
O Grupo Passarela opera com dois modelos de negócios: o supermercado Passarela, com uma diversificação de produtos e serviços, e o Via Atacadista, que oferece preços mais competitivos e uma operação simplificada. Atualmente, o grupo possui 18 lojas em 16 cidades, com três novas inaugurações previstas para este ano em Caxias do Sul, Canoas (RS) e Chapecó (SC). Em 2025, novas lojas estão planejadas para diversas cidades, incluindo Novo Hamburgo, Bento Gonçalves e Santa Maria.
Simioni também comentou sobre o crescimento significativo do faturamento da empresa, que passou de R$ 222 milhões em 2018 para R$ 2,68 bilhões atualmente, com a expectativa de alcançar R$ 3,69 bilhões em 2025. Durante a palestra, ele enfatizou a importância de um modelo de negócios bem estruturado e mencionou a implementação de governança com a Fundação Dom Cabral em 2019, que trouxe maior formalização e segurança para o grupo.
Entre os principais fatores para o sucesso do empreendimento, Alexandre destacou o planejamento, a estruturação e a gestão baseada em dados, além da meritocracia e da inovação. Ele também apontou desafios como a instabilidade econômica, altas taxas de juros, mudanças constantes na legislação e a competitividade no mercado. Para concluir, Simioni aconselhou os participantes a terem foco no próprio negócio e se prepararem melhor para atender às necessidades dos clientes.