Músico conta história dos desfiles em Teutônia

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Crédito: Divulgação

Os desfiles cívicos e as bandas marciais já foram tradicionais em Teutônia, mas acabaram se perdendo com o tempo. No município, a Escola Estadual de Ensino Médio Gomes Freire de Andrade, a Escola de Ensino Médio Reynaldo Affonso Augustin e o Colégio Teutônia realizavam os desfiles. O último educandário a manter a atividade foi o Gomes Freire, mas também houve a interrupção em 2017. O antigo coordenador, Airton Grave, relembra esse período.

O músico relata a tradição e as bandas de outras regiões do país. “As bandas marciais funcionavam o ano inteiro e faziam encontros de festividades para prestigiar esse evento de bandas marciais nas escolas, nas comunidades. Não era só no 7 de setembro, era feito o ano inteiro”, diz.

No Colégio Teutônia, a banda era formada por trinta integrantes. Em um episódio, a banda marcial do Colégio Teutônia e o Colégio Martin Luther realizaram uma união e compuseram uma banda com 60 integrantes para o dia 7 de setembro.

Já a Escola Gomes Freire de Andrade, tinha um diferencial. A banda marcial dispunha de 13/14 ritmos, por mérito de Airton Grave e do professor Marcelo Frederico Bittencourt.

O músico relata a expectativa para a retomada das bandas marciais e dos desfiles cívicos em Teutônia. “O querer é um poder. Quando a gente quer alguma coisa, a gente retorna. A gente fica agradecido pelo reconhecimento que faziam na época”, afirma.

Airton também ressalta a importância do papel das direções das escolas. “Não é crítica, é uma constatação da realidade do momento, mas depende muito da vontade da direção da escola e seus professores para reativar as bandas marciais”, destaca.

O que é uma banda marcial

O artista também explica o diferencial de uma banda marcial, ou banda de fanfarra em comparação com outros conjuntos musicais. A banda marcial é constituída por tambores, caixas, pratos e pandeiros.

Também pode ser só de percussão e pode ser complementada por instrumentos de sopro, como trombones, trompetes e saxofones, e também por escaletas e liras. Além disso, geralmente não há cantores.

Memórias

Antes de trabalhar em Teutônia, Airton já havia participado de outros desfiles em Santa Cruz, no Colégio Mauá em 1975. Na época, o professor tocava trompete em uma banda composta por 70 figurantes. A banda também se apresentava em outros municípios. Airton também trabalhou em Tupandi.

Em Santa Cruz, participou do quartel e prestigiou a banda do quartel. “A gente via a educação, a sinceridade, o compromisso em marchar certo”, diz.

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