O Colégio Sinodal Conventos reativou o projeto “Geloteca” – uma geladeira de leitura – com a oferta de livros de leitura para os estudantes utilizarem durante os horários livres ou no intervalo. A iniciativa foi retomada por conta da proibição do uso de telefones celulares no ambiente escolar, em vigor desde o início do ano letivo, quando a Lei Federal 15.100/25 passou a valer. A “Geloteca” conta aproximadamente 200 obras que vão se renovando ao longo do ano letivo, disponíveis para a leitura apenas no colégio.
De acordo com a coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental I, Rosane Rossetti, o projeto da “Geloteca” havia sido criado há dois anos, pelas professoras de Educação Física e Língua Portuguesa, no entanto, estava desativado. “Na época foi realizado um concurso de desenho para adesivar a geloteca e personalizá-la para receber os livros. Isso acabou ficando sem a nossa atenção. Agora, com a proibição do uso de telefones celulares, pensamos em reativar o projeto, posicionando a “geladeira biblioteca” no espaço de integração dos alunos, com incentivo à leitura nestes horários vagos”, ressalta.
Rosane diz ainda que o acervo – composto por aproximadamente 200 títulos – contou com o apoio das editoras SM e FTD, parceiras pedagógicas da instituição. “Este acervo permite um rodízio de livros, para que o aluno que utiliza a Geloteca possa ler e conferir histórias diferentes. Estes exemplares não são utilizados para empréstimo, apenas para a leitura local e o compartilhamento entre alunos, junto ao espaço de convivência deles no colégio”, confirma a coordenadora Rosane.
Conforme o diretor do colégio, Rui Griesang, a Geloteca também se torna uma forte aliada ao incentivo à leitura, uma vez que, sem os telefones celulares durante os recreios, os estudantes podem colocar em prática a atividade. “A Geloteca já existia, mas, no entanto, agora ganha outra importância. Sempre que podemos precisamos incentivar a leitura porque é por meio dela que se aprende a escrita correta, assim como podemos ampliar os horizontes do estudante que lê. Trata-se de um hábito muito saudável que será levado para a vida e, neste caso, supre o não uso do telefone celular dentro do colégio”, ressalta o diretor.