Nesta semana, o Hospital Ouro Branco (HOB) deu um passo importante quanto à melhoria dos atendimentos e ao conforto dos usuários do hospital. Desde a quinta-feira (21/8) há um novo acesso de pacientes para internação ou cirurgia eletiva, acompanhantes, visitantes e fornecedores. A entrada está localizada ao lado da Clínica Nova Imagem (à esquerda, ao lado da caixa-d’água). O espaço funciona diariamente das 6h às 22h. Após esse horário, a entrada volta a ser pela Emergência, como já acontece atualmente.
O projeto foi possível com recursos na ordem de R$ 500 mil do Avançar na Saúde, do governo do Estado, visando a abertura do novo acesso e a reforma da fachada da Emergência.
Conforme o diretor executivo do HOB, José Paulinho Brand, desde a quinta-feira a equipe faz testes no novo fluxo, que deve ser ajustado ao longo dos dias. “O objetivo é melhorar a jornada do paciente, com recepção e acolhimento diferenciados, mais humanizados. Principalmente, que as pessoas não precisem ficar tempo aguardando numa emergência para visitar um paciente internado ou fazendo uma simples visita”, cita.
Segundo Brand, a preocupação também é a de oferecer cada vez mais qualidade e segurança para que as pessoas não precisem sair de Teutônia para serem atendidas. “Por isso que o hospital vai crescer, trazer mais especialidades, equipamentos, médicos e incorporar as equipes”, aponta.
Equipe ajusta fluxo para melhorar a experiência dos pacientes e acompanhantes / Crédito: Anderson Lopes
A obra de revitalização da fachada da Emergência iniciou também na quinta-feira, com a demolição da parte frontal. A previsão de conclusão é de 45 dias. Durante o período, a entrada de pacientes em situação de urgência será realizada pela Clínica de Especialidades, localizada ao lado da Emergência.
Além disso, desde esta quinta-feira está em vigor o novo horário de visitas, que é das 11h às 18h para pacientes SUS, das 8h às 22h para convênios e particular e das 12h às 13h para a saúde mental.
Aprovado
Vilseu Klaus ganhou alta do HOB após 22 dias internado. Ainda se recuperando, argumenta que a separação dos acessos é essencial para garantir que casos graves recebam a atenção necessária no tempo certo. “Às vezes estamos esperando só por uma gripe, e vem alguém quase morrendo, diz Claus. Ele aponta o risco de misturar quadros leves com situações críticas. “Neste caso, o HOB acertou”, comenta.
Vilseu Klaus deixou a internação com o irmão, Irineu, e reconhece a importância da diferenciação para garantir atendimento no tempo certo / Crédito: Anderson Lopes
Plínio Widmann (78) lembra de uma experiência negativa no passado, quando enfrentou uma longa espera durante uma crise renal. “Entrei às 4h com dor no rim e só fui atendido às 8h”, relata. Para ele, a mudança traz mais eficiência: “Hoje seria mais rápido, o atendimento está mais razoável”, afirma. Ainda assim, pondera: “Cada época com sua realidade. Não dá para culpar o que passou.”
Plínio Widmann torce para que a distinção nas entradas gere mais eficiência / Crédito: Anderson Lopes
Lauren Gräbin (43), aprovou com entusiasmo as mudanças no sistema de atendimento hospitalar. Destacou a melhora significativa no fluxo de pessoas e a praticidade da nova estrutura. “Ficou bem mais viável”, afirma.
Lauren Gräbin veio buscar amiga e aprovou mudança / Crédito: Anderson Lopes
Apesar da avaliação positiva, Lauren fez um alerta importante sobre a acessibilidade para quem tem mobilidade reduzida. Ao buscar uma amiga que havia passado por cirurgia, encontrou dificuldade para estacionar nas proximidades do hospital. “Dei umas três voltas na quadra para procurar lugar. Para quem vem com cadeira de rodas, isso precisa de mais atenção”, apontou.
