A partir desta segunda-feira (1º/9), os planos de saúde passam a ser obrigados a oferecer cobertura para o implante subdérmico contraceptivo de etonogestrel, conhecido como Implanon. A medida atende a uma decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicada em agosto, e vale para mulheres entre 18 e 49 anos, como método de prevenção à gravidez não planejada.
Em paralelo, o Ministério da Saúde anunciou que o Implanon será incluído na oferta de contraceptivos do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a pasta, o implante tem como principais vantagens a alta eficácia e a longa duração, já que atua no organismo por até três anos sem necessidade de manutenção.
Além de prevenir gestações não desejadas, o Ministério da Saúde destaca que o acesso ampliado a métodos contraceptivos também contribui para a redução da mortalidade materna, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A meta do governo é reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% entre mulheres negras até 2027.
O Implanon é um implante subcutâneo inserido no braço da usuária. Ele libera hormônios continuamente e permanece eficaz por até três anos. Após esse período, deve ser retirado, podendo ser substituído imediatamente por um novo dispositivo, caso desejado.