Tarifa da RGE sobe e pressiona consumidores no RS; modelo cooperativo atrai atenção

Conta de luz residencial tem alta de 14,11% e bandeira vermelha segue em vigor no país

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Crédito: Divulgação

Desde junho de 2025, os consumidores do Rio Grande do Sul enfrentam uma nova elevação nos custos com energia elétrica. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste tarifário anual da RGE, distribuidora que atende 381 municípios no estado. O aumento médio é de 12,39% para todos os consumidores, com impacto de 8,06% para alta tensão e 14,14% para baixa tensão. Para consumidores residenciais, o reajuste foi de 14,11%.

Entre os fatores que contribuíram para a alta estão o aumento dos encargos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o custo da energia proveniente de Itaipu, a variação do IGP-M acumulada em 7% e a recomposição de parte do reajuste que havia sido postergado em 2024, devido às enchentes que atingiram o estado. Paralelamente ao reajuste, permanece em vigor a bandeira vermelha patamar 2, que impõe um adicional de R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos.

Diante da pressão sobre as tarifas e da instabilidade do cenário energético, cresce no estado a busca por modelos alternativos de fornecimento. Entre eles, destacam-se as cooperativas de energia renovável, previstas na Lei nº 14.300/2022 e regulamentadas pela Aneel no âmbito da geração compartilhada.

Esse modelo permite que unidades consumidoras residenciais e comerciais se organizem coletivamente para utilizar a energia produzida por fontes limpas, como solar e biomassa, recebendo créditos diretamente na fatura da concessionária.

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