A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (29/10), a Operação Arcabouço, com o objetivo de reprimir crimes ambientais relacionados ao tráfico e à comercialização ilegal de aves silvestres no Rio Grande do Sul.
A ação ocorreu em conjunto com o IBAMA, a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), a Patrulha Ambiental da Brigada Militar (PATRAM) e o Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nas cidades de Canoas e Gravataí.
A investigação é um desdobramento da Operação Arca, deflagrada pela Polícia Civil em setembro de 2022, que identificou um esquema de venda de aves e anilhas falsificadas, usadas para “legalizar” pássaros capturados de forma irregular.
Durante as diligências, os agentes encontraram 24 aves em cativeiro, algumas sem anilha e outras com identificações falsas. Também foram apreendidos materiais utilizados nas falsificações.
Os envolvidos poderão responder por falsificação de selo ou sinal público e por manter animais silvestres sem autorização legal.
As aves foram encaminhadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), onde passarão por reabilitação antes da devolução à natureza.


