Servidor público de 38 anos é preso por violência contra adolescente de 12 anos em Arroio do Meio

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A Polícia Civil investiga um caso de violência física e virtual praticada contra uma adolescente de 12 anos em Arroio do Meio. O suspeito, um homem de 38 anos que ocupa cargo em comissão em uma prefeitura do Vale do Sinos, teve a prisão preventiva decretada e foi detido na terça-feira (18/11).

Segundo a delegacia de Arroio do Meio, o investigado teria estabelecido contato com a vítima por meio de redes sociais, onde mantinha perfis falsos e se apresentava com outra identidade. De acordo com a polícia, além das interações virtuais, o homem teria se encontrado presencialmente com a adolescente em duas oportunidades, em outubro, em uma residência abandonada.

As conversas analisadas pelos investigadores mostram solicitações de imagens íntimas e detalhes sobre os encontros. Parte das mensagens havia sido apagada pela vítima.

A investigação teve início em 7 de novembro, após a mãe localizar conversas suspeitas no tablet utilizado pela filha. Com autorização da família, uma policial continuou a troca de mensagens com o suspeito, o que permitiu um encontro monitorado e a identificação do homem.

A partir do veículo utilizado por ele, a Polícia Civil conseguiu rastrear imagens de câmeras de segurança, confirmando deslocamentos compatíveis com os horários mencionados nas mensagens. No local apontado como ponto de encontro, foram recolhidos materiais que seguirão para perícia.

Na terça-feira (18/11), policiais realizaram buscas na casa e no local de trabalho do suspeito. Equipamentos eletrônicos foram apreendidos e passarão por exames para identificar possíveis outros perfis falsos ou outras vítimas. Também serão analisados indícios de armazenamento ou compartilhamento de conteúdo impróprio.

O delegado Marcelo de Moraes Hartz destacou a importância do monitoramento familiar. “É fundamental que pais e responsáveis acompanhem o uso de dispositivos e redes sociais. Abordagens como essa começam de forma discreta até ganhar a confiança das vítimas”.

O investigado permaneceu em silêncio no dia da prisão.

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