Pais e atletas acusam suposto golpe e buscam recursos para competição

Elenco se preparava para disputa em Foz do Iguaçu

184
Crédito: Arquivo

Um grupo de jovens atletas de destaque no futsal feminino de Teutônia vive um momento delicado após sentirem-se vítimas de um suposto golpe financeiro que colocou em risco a participação da equipe na Copa Mundo de Futsal – que será de 15 a 20 de dezembro, em Foz do Iguaçu (PR) e é uma das competições mais importantes de categorias de base.

Segundo familiares e integrantes do time, o caso envolve o então treinador da equipe, que teria “desaparecido” com o valor arrecadado ao longo do ano.

Conforme responsáveis, as meninas se preparavam para o torneio há meses. Treinos frequentes, ações nas comunidades e atividades de arrecadação fizeram parte da rotina de quem sonhava representar a região em uma competição de destaque internacional.

A situação só veio à tona recentemente, quando os familiares notaram que o dinheiro destinado à viagem não estava mais disponível.

Nas redes sociais, pais de atletas relatam que o episódio foi um choque. Houve frustração, preocupação e, sobretudo, a sensação de injustiça após tanto esforço. No entanto, diante da perda dos recursos, o grupo rapidamente se uniu em busca de alternativas para garantir que as jogadoras não percam a oportunidade pela qual trabalharam durante todo o ano.

A atleta Kassiely Zanatta publicou um apelo para mobilizar a comunidade. Na postagem, ela relata que o dinheiro teria sido “perdido após um episódio de roubo”, reforça a dedicação das colegas e convida quem puder a ajudar por meio de uma vaquinha solidária. A intenção é recuperar o valor necessário para custear viagem, hospedagem e participação na Copa Mundo.

Conforme publicado, pais e responsáveis passaram a organizar contatos, buscar apoio de veículos de comunicação e articular ações para ampliar a visibilidade do caso. A intenção é que as atletas possam expor o ocorrido e detalhar de que forma a comunidade pode contribuir.

A campanha de arrecadação utiliza a chave Pix [email protected], em nome de Karina Gois Lessa Maciel Celeste, da Cooperativa Sicredi.

Mesmo abaladas, as jogadoras e suas famílias destacam que não pretendem desistir. A prioridade agora é transformar o prejuízo em união e permitir que o esforço de meses não seja desperdiçado.

Caso novas informações sejam divulgadas pelos pais ou responsáveis, o caso será atualizado.

A reportagem tentou contato com o técnico para apurar mais informações ou sua versão, mas ele não retornou até o fechamento desta publicação.

- publicidade -

DEIXE UMA RESPOSTA

Escreva seu comentário!
Digite seu nome aqui